Apresentação: Currículo, Ortodoxia e Transgressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/4958 |
Resumo: | Porquê uma edição que procura abordar o Currículo, tentando cruzá-lo com Ortodoxia e Transgressão, dois conceitos à primeira vista inconciliáveis? Apenas por mero prazer acadêmico em brincar com as palavras? Ou por nos encontrarmos, após um longo percurso trilhado, numa encruzilhada que nos obriga a fazer opções? De facto, numa leitura mais superficial, aliada à histó- ria dos estudos curriculares, com raízes no Trivium e no Quadrivium, falar de currículo evoca a organização do saber em planos de estudos, compartimentando-o por disciplinas distribuídas por níveis de ensino e anos (ou semestres) de escolaridade, que por sua vez são hierarquizadas em categorias de primeira ou segunda classe, consoante a sua carga horária, obrigatoriedade de frequência e exigências de avaliação. Tendo surgido como reação à Escolástica medieval que deixava o aluno entregue a si próprio, desbravando por entre informação complexa e confusa, o Currículo encontra- -se deste modo indelevelmente ligado à organização taxonómica do conhecimento, tendo em vista a sua simplificação para o ensino. |
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Apresentação: Currículo, Ortodoxia e TransgressãoPorquê uma edição que procura abordar o Currículo, tentando cruzá-lo com Ortodoxia e Transgressão, dois conceitos à primeira vista inconciliáveis? Apenas por mero prazer acadêmico em brincar com as palavras? Ou por nos encontrarmos, após um longo percurso trilhado, numa encruzilhada que nos obriga a fazer opções? De facto, numa leitura mais superficial, aliada à histó- ria dos estudos curriculares, com raízes no Trivium e no Quadrivium, falar de currículo evoca a organização do saber em planos de estudos, compartimentando-o por disciplinas distribuídas por níveis de ensino e anos (ou semestres) de escolaridade, que por sua vez são hierarquizadas em categorias de primeira ou segunda classe, consoante a sua carga horária, obrigatoriedade de frequência e exigências de avaliação. Tendo surgido como reação à Escolástica medieval que deixava o aluno entregue a si próprio, desbravando por entre informação complexa e confusa, o Currículo encontra- -se deste modo indelevelmente ligado à organização taxonómica do conhecimento, tendo em vista a sua simplificação para o ensino.Revista Tempos e Espaços em Educação2014-04-14info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/495810.20952/revtee.v9i18.4958Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 9 Núm. 18 (2016): Janeiro-Abril; 11-12Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 9 No 18 (2016): Janeiro-Abril; 11-12Revista Tempos e Espaços em Educação; v. 9 n. 18 (2016): Janeiro-Abril; 11-12Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 9 No. 18 (2016): Janeiro-Abril; 11-122358-1425reponame:Revista Tempos e Espaços em Educação (Online)instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/4958/4093Sousa, Jesus Mariainfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-02-11T20:57:52Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/4958Revistahttp://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/indexPUBhttps://seer.ufs.br/index.php/revtee/oairevtee.ppged@gmail.com||diasalfrancio@hotmail.com||diasalfrancio@gmail.com2358-14251983-6597opendoar:2022-02-11T20:57:52Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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