“Já pensou pedro com um cabelão de maria chiquinha! Não combina, né?!” Geografia e gênero na educação infantil
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/2963 |
Resumo: | Na contemporaneidade ainda persiste a concepção de que existem diferentes comportamentos esperados para homens e mulheres. A partir de uma sociedade que se constituiu através da cultura de superioridade dos homens sobre as mulheres sob a égide do patriarcado, uma série de impedimentos culturais em termos de mobilidade, comportamento, linguagens, roupas e afinidades foram estabelecidos para diferenciar o gênero masculino e feminino, com base unicamente na diferença entre os sexos. O que ocorre, no entanto, é que o gênero é uma categoria social e não biológica, portanto está relacionado à cultura e à história. Na escola brasileira, a desigualdade de gênero ainda assume diferentes feições, ora estigmatizando comportamentos, ora normatizando corpos, ora permitindo um contato diferenciado entre meninas, meninos e as professoras. Elaborado a partir dos referenciais teóricos dos estudos de gênero, da Sociologia da Infância e da Ciência Geográfica, este artigo pretende apresentar algumas reflexões, mesmo que ainda de forma inconclusiva, relacionadas à desigualdade de gênero presente em uma instituição de Educação Infantil no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro. |
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“Já pensou pedro com um cabelão de maria chiquinha! Não combina, né?!” Geografia e gênero na educação infantilNa contemporaneidade ainda persiste a concepção de que existem diferentes comportamentos esperados para homens e mulheres. A partir de uma sociedade que se constituiu através da cultura de superioridade dos homens sobre as mulheres sob a égide do patriarcado, uma série de impedimentos culturais em termos de mobilidade, comportamento, linguagens, roupas e afinidades foram estabelecidos para diferenciar o gênero masculino e feminino, com base unicamente na diferença entre os sexos. O que ocorre, no entanto, é que o gênero é uma categoria social e não biológica, portanto está relacionado à cultura e à história. Na escola brasileira, a desigualdade de gênero ainda assume diferentes feições, ora estigmatizando comportamentos, ora normatizando corpos, ora permitindo um contato diferenciado entre meninas, meninos e as professoras. Elaborado a partir dos referenciais teóricos dos estudos de gênero, da Sociologia da Infância e da Ciência Geográfica, este artigo pretende apresentar algumas reflexões, mesmo que ainda de forma inconclusiva, relacionadas à desigualdade de gênero presente em uma instituição de Educação Infantil no município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.Revista Tempos e Espaços em Educação2014-10-07info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/296310.20952/revtee.v0i0.2963Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 7 Núm. 12 (2014): Janeiro-Abril; 169-186Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 7 No 12 (2014): Janeiro-Abril; 169-186Revista Tempos e Espaços em Educação; v. 7 n. 12 (2014): Janeiro-Abril; 169-186Revista Tempos e Espaços em Educação; Vol. 7 No. 12 (2014): Janeiro-Abril; 169-1862358-1425reponame:Revista Tempos e Espaços em Educação (Online)instname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/revtee/article/view/2963/2608Bogossian, Thiagoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-02-13T18:57:53Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/2963Revistahttp://www.seer.ufs.br/index.php/revtee/indexPUBhttps://seer.ufs.br/index.php/revtee/oairevtee.ppged@gmail.com||diasalfrancio@hotmail.com||diasalfrancio@gmail.com2358-14251983-6597opendoar:2022-02-13T18:57:53Revista Tempos e Espaços em Educação (Online) - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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