A amizade de Freud e Fliess e a produção do pensamento psicanalítico: dimensão criativa e política
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/6187 |
Resumo: | O presente artigo visa articular o pensamento clínico produzido pela correspondência entre Freud e Fliess e sua ligação com a dimensão política das amizades. Para tanto, analisaremos as cartas de Freud a Fliess como uma troca que privilegiou o encontro com a alteridade, possibilitando a circulação de novas ideias e concepções. Asseveramos a alteridade como uma marca fundamental das amizades, como um saber-fazer com o diferente, de modo a propiciar um espaço entre o eu e o outro por onde circulam pensamentos e afetos, ainda em criação, antes de estar suficientemente ancorado para ir a público. Sendo assim, as amizades configuram-se como um espaço que permite a construção do que podemos chamar de comum: o mundo comum (Arendt, 2010). Defendemos que a correspondência de Freud a Fliess, configurou-se como um espaço em que a alteridade estava a serviço da produção de novos saberes e como espaço político, o que possibilitou a criação da, então controversa, psicanálise. |
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A amizade de Freud e Fliess e a produção do pensamento psicanalítico: dimensão criativa e política O presente artigo visa articular o pensamento clínico produzido pela correspondência entre Freud e Fliess e sua ligação com a dimensão política das amizades. Para tanto, analisaremos as cartas de Freud a Fliess como uma troca que privilegiou o encontro com a alteridade, possibilitando a circulação de novas ideias e concepções. Asseveramos a alteridade como uma marca fundamental das amizades, como um saber-fazer com o diferente, de modo a propiciar um espaço entre o eu e o outro por onde circulam pensamentos e afetos, ainda em criação, antes de estar suficientemente ancorado para ir a público. Sendo assim, as amizades configuram-se como um espaço que permite a construção do que podemos chamar de comum: o mundo comum (Arendt, 2010). Defendemos que a correspondência de Freud a Fliess, configurou-se como um espaço em que a alteridade estava a serviço da produção de novos saberes e como espaço político, o que possibilitou a criação da, então controversa, psicanálise.Universidade Federal de Sergipe2018-05-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/6187Clínica & Cultura; Vol. 6 No 1 (2017)Clínica & Cultura; v. 6 n. 1 (2017)Clínica & Cultura; Vol. 6 No. 1 (2017)Clínica & Cultura; Vol. 6 Núm. 1 (2017)2317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/6187/7261Copyright (c) 2018 Clínica & Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessSampaio Primo, JoanaDebieux Rosa, Miriam2018-06-04T12:34:55Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/6187Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2018-06-04T12:34:55Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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