O PAPEL DO CUIDADOR FAMILIAR NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL: AVANÇOS E CONTRADIÇÕES
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/5743 |
Resumo: | Este artigo tem por objetivo discutir os marcos políticos, teóricos e sociais que contribuíram para os avanços ocorridos no campo da saúde mental no percurso da Reforma Psiquiátrica, no que concerne ao papel da família no cuidado à pessoa em sofrimento psíquico. Trata-se de um estudo exploratório que visa contextualizar as ações de políticas de orientação à saúde mental, voltadas para atenção ao cuidado e aos serviços implantados no processo de desinstitucionalização. No que se refere à família, a literatura revela que essa sempre esteve presente nas discussões da Reforma, ora como vítima, afastando o paciente para libertar-se dele, ora como responsável pelo seu adoecimento e, por último, como agente principal no tratamento e acolhimento do familiar em sofrimento. Também se evidenciou a necessidade de ações práticas que possam diminuir as lacunas existentes, que causam distanciamento do que é proposto em saúde mental. Por fim, o estudo mostrou que as mudanças ocorridas no seio da Reforma Psiquiátrica teve como aliado o movimento de revolução e de transformação, ocorrido na organização familiar e na sua relação com o sujeito em sofrimento psíquico. |
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O PAPEL DO CUIDADOR FAMILIAR NO CAMPO DA SAÚDE MENTAL: AVANÇOS E CONTRADIÇÕESEste artigo tem por objetivo discutir os marcos políticos, teóricos e sociais que contribuíram para os avanços ocorridos no campo da saúde mental no percurso da Reforma Psiquiátrica, no que concerne ao papel da família no cuidado à pessoa em sofrimento psíquico. Trata-se de um estudo exploratório que visa contextualizar as ações de políticas de orientação à saúde mental, voltadas para atenção ao cuidado e aos serviços implantados no processo de desinstitucionalização. No que se refere à família, a literatura revela que essa sempre esteve presente nas discussões da Reforma, ora como vítima, afastando o paciente para libertar-se dele, ora como responsável pelo seu adoecimento e, por último, como agente principal no tratamento e acolhimento do familiar em sofrimento. Também se evidenciou a necessidade de ações práticas que possam diminuir as lacunas existentes, que causam distanciamento do que é proposto em saúde mental. Por fim, o estudo mostrou que as mudanças ocorridas no seio da Reforma Psiquiátrica teve como aliado o movimento de revolução e de transformação, ocorrido na organização familiar e na sua relação com o sujeito em sofrimento psíquico.Universidade Federal de Sergipe2018-05-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/5743Clínica & Cultura; Vol. 6 No 1 (2017)Clínica & Cultura; v. 6 n. 1 (2017)Clínica & Cultura; Vol. 6 No. 1 (2017)Clínica & Cultura; Vol. 6 Núm. 1 (2017)2317-2509reponame:Clínica & Culturainstname:Universidade Federal de Sergipe (UFS)instacron:UFSporhttps://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/5743/7259Copyright (c) 2018 Clínica & Culturainfo:eu-repo/semantics/openAccessBatista, Eraldo CarlosFerreira, Dayane FernandesBatista, Luana Karoline da Silva2018-06-04T12:33:06Zoai:ojs.ufs.emnuvens.com.br:article/5743Revistahttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/PUBhttps://www.seer.ufs.br/index.php/clinicaecultura/oaisoaresms@gmail.com || eldercerqueira@gmail.com2317-25092317-2509opendoar:2018-06-04T12:33:06Clínica & Cultura - Universidade Federal de Sergipe (UFS)false |
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