Confissão e hermenêutica de si na genealogia da subjetividade moderna
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Clínica & Cultura |
Texto Completo: | https://periodicos.ufs.br/clinicaecultura/article/view/9530 |
Resumo: | Este artigo aborda a constituição da tecnologia da confissão na história da subjetividade e sua importância na formação de uma hermenêutica de si. Para isso, examina-se como as práticas de dizer a verdade estavam presentes na Antiguidade grega e romana a partir da experiência de exame vespertino nos pitagóricos e de duas passagens de textos de Sêneca, no caso dos estoicos. Em seguida, com o objetivo de definir a especificidade das formas de subjetivação no advento do cristianismo, analisam-se as práticas de preparação para o batismo, de penitência canônica e de direção nas comunidades cristãs dos primeiros séculos. O ponto de partida de nossa investigação se dá em torno da identificação de uma problematização nos trabalhos de Foucault a respeito da exigência de confissão na prática psiquiátrica de tratamento moral preconizada por Leuret no século XIX, e da importância dessa exigência quando se considera a genealogia da subjetividade moderna. |
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