Percepções acerca da experimentação animal como um indicador do paradigma antropocêntrico-especista entre professores e estudantes de Ciências Biológicas da UNIFAL-MG
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Data de Publicação: | 2008 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Alexandria (Florianópolis) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37824 |
Resumo: | As conseqüências da interação humana com a natureza vêm afirmando-se dentre as principais preocupações contemporâneas. Uma prática científica, que afeta diretamente as percepções e ações dos atuantes nas ciências biomédicas e biológicas, caracterizando o status moral atribuído aos animais não-humanos, é o emprego do “modelo animal” na experimentação. Uma análise desta prática pode ajudar a visualizar como o paradigma antropocêntrico-especista permeia o estudo e a prática da biologia moderna. Este artigo explora o posicionamento moral perante animais não-humanos entre 171 estudantes de Ciências Biológicas e de nove professores que praticam experimentação animal, da Universidade Federal de Alfenas (MG). Os resultados demonstraram haver apoio diferenciado ao uso de animais no ensino e na pesquisa. Todavia, este apoio aparenta ser embasado numa reprodução conceitual acrítica, inferido pela predominância, entre estudantes, de sensações negativas diante de animais mortos nas aulas práticas e pela carência de ponderações sobre as implicações éticas acarretadas. |
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Percepções acerca da experimentação animal como um indicador do paradigma antropocêntrico-especista entre professores e estudantes de Ciências Biológicas da UNIFAL-MGAs conseqüências da interação humana com a natureza vêm afirmando-se dentre as principais preocupações contemporâneas. Uma prática científica, que afeta diretamente as percepções e ações dos atuantes nas ciências biomédicas e biológicas, caracterizando o status moral atribuído aos animais não-humanos, é o emprego do “modelo animal” na experimentação. Uma análise desta prática pode ajudar a visualizar como o paradigma antropocêntrico-especista permeia o estudo e a prática da biologia moderna. Este artigo explora o posicionamento moral perante animais não-humanos entre 171 estudantes de Ciências Biológicas e de nove professores que praticam experimentação animal, da Universidade Federal de Alfenas (MG). Os resultados demonstraram haver apoio diferenciado ao uso de animais no ensino e na pesquisa. Todavia, este apoio aparenta ser embasado numa reprodução conceitual acrítica, inferido pela predominância, entre estudantes, de sensações negativas diante de animais mortos nas aulas práticas e pela carência de ponderações sobre as implicações éticas acarretadas. Universidade Federal de Santa Catarina2008-11-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37824Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologia; v. 1 n. 3 (2008); 3-281982-5153reponame:Alexandria (Florianópolis)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/37824/28915Copyright (c) 2008 Alexandria: Revista de Educação em Ciência e Tecnologiainfo:eu-repo/semantics/openAccessTréz, Thales A.Lopes Nakada, Juliana Isabel2019-04-03T09:45:39Zoai:periodicos.ufsc.br:article/37824Revistahttps://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/oai1982-51531982-5153opendoar:2019-04-03T09:45:39Alexandria (Florianópolis) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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