Amoreiras: imagens do processo

• Autor(a) principal: Prado, Gilbertto
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Poéticas Digitais, Grupo
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Texto digital
• DOI: 10.5007/1807-9288.2010v6n2p187
• Texto Completo: https://periodicos.ufsc.br/index.php/textodigital/article/view/1807-9288.2010v6n2p187

Cinco amoreiras foram plantadas, em grandes vasos, na Avenida Paulista em São Paulo. A captação da “poluição” foi feita através de microfones, que mediram as variações e discrepâncias de ruídos, como um sintoma dos diversos poluentes e poluidores. O balançar dos galhos era provocado por uma “prótese motorizada” (disposta ao redor do tronco de cada árvore que vibravam, causando os movimentos nas folhas e nos galhos). A observação e o amadurecimento do comportamento das “árvores” foram possibilitados a partir de um algoritmo de aprendizado artificial. Ao longo dos dias, as árvores vibraram em diálogo com a variação dos fatores de poluição, numa dança de árvores, próteses e algoritmos, tornando aparente e de forma poética o balançar às vezes (in)voluntário-maquínico, às vezes através do próprio vento nas folhas. Para acessar ao vídeo, clique aqui.