A PESQUISA CRÍTICO-COLABORATIVA E A FORMAÇÃO DAS EDUCADORAS NA CRECHE: ENTRE A CONSTRUÇÃO, A CONTRADIÇÃO E A REFLEXÃO
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Zero-a-seis |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n25p20 |
Resumo: | Historicamente temos convivido com um dilema desconfortável, com uma divisão antagônica: o saber/pensar – o fazer/agir. Com o descompasso entre o dito e o feito. Esse é em certo sentido um dos dilemas apontados no texto. Assim, este trabalho pretende discutir as contribuições da pesquisa crítico-colaborativa como possibilidade de formação das educadoras na creche. Como pensar uma formação que não desautoriza o outro de suas práticas? Uma formação que não diz que há uma prática mais adequada em detrimento de outras? Como a formação pode ressoar no cotidiano da creche e nas práticas com as crianças pequenas? A pesquisa crítico-colaborativa tem por base o materialismo-histórico-dialético e as ações como práxis. Isso nos leva a crer que a pesquisa é uma atividade coletiva e que os envolvidos no processo são colaboradores e não meramente cooperadores. Há nessa perspectiva o intento de intervir e transformar os contextos no qual se insere. É uma pesquisa produzida com as pessoas e não sobre elas. Neste sentido, a pesquisa crítico-colaborativa propõe a dissolução hierárquica entre os saberes e a diminuição do abismo entre aqueles que pensam e aqueles que fazem. |
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A PESQUISA CRÍTICO-COLABORATIVA E A FORMAÇÃO DAS EDUCADORAS NA CRECHE: ENTRE A CONSTRUÇÃO, A CONTRADIÇÃO E A REFLEXÃOHistoricamente temos convivido com um dilema desconfortável, com uma divisão antagônica: o saber/pensar – o fazer/agir. Com o descompasso entre o dito e o feito. Esse é em certo sentido um dos dilemas apontados no texto. Assim, este trabalho pretende discutir as contribuições da pesquisa crítico-colaborativa como possibilidade de formação das educadoras na creche. Como pensar uma formação que não desautoriza o outro de suas práticas? Uma formação que não diz que há uma prática mais adequada em detrimento de outras? Como a formação pode ressoar no cotidiano da creche e nas práticas com as crianças pequenas? A pesquisa crítico-colaborativa tem por base o materialismo-histórico-dialético e as ações como práxis. Isso nos leva a crer que a pesquisa é uma atividade coletiva e que os envolvidos no processo são colaboradores e não meramente cooperadores. Há nessa perspectiva o intento de intervir e transformar os contextos no qual se insere. É uma pesquisa produzida com as pessoas e não sobre elas. Neste sentido, a pesquisa crítico-colaborativa propõe a dissolução hierárquica entre os saberes e a diminuição do abismo entre aqueles que pensam e aqueles que fazem.Universidade Federal de Santa Catarina2011-12-05info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionpesquisa Qualitativaapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n25p2010.5007/1980-4512.2012n25p20Zero-a-Seis; v. 14 n. 25 (2012): ZERO-A-SEIS (JAN./JUN.2012); 20-321980-4512reponame:Zero-a-seisinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/article/view/1980-4512.2012n25p20/20505Santos, Núbia Schaperinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-06-12T10:57:59Zoai:periodicos.ufsc.br:article/18156Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/indexPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/zeroseis/oaijoao.josue@ufsc.br1980-45121980-4512opendoar:2019-06-12T10:57:59Zero-a-seis - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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