Fisicismo Não-Reducionista: Uma atitude sem conteúdo congnitivo? Sobre o desafio de Bas Van Fraassen
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Principia (Florianópolis. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/principia/article/view/16485 |
Resumo: | De acordo com a concepção dominante de causação, eventos espácio-temporalmente localizáveis que podem ser designados por termos singulares e descrições definidas são os únicos relata genuínos da relação causal. Isto dá apoio e é apoiado pela dicotomia aceita entre a explicação causal, concebida como umarelação intensional entre fatos ou verdades, e a relação natural e extensional da causação. O ensaio questiona este modo de ver e argumenta pela legitimidade da noção de causação por fatos: os relata de muitas relações expressas pelo conector sentencial ‘(O fato) C causa (o fato) E’ podem ser causas e efeitos genuínos (I). Esta visão expandida da causação é então aplicada ao problema da causação mental. Assumindo a verdade do realizacionismo físico, o ensaio explora a conexão entre eficácia causal e relevância contrafactual de propriedades. Mostra-se que, pelo menos em muitos casos, as ligações contrafactuais corretas, requeridas pela causação, podem ser encontradas somente no nível dos fatos realizados, não no nível mais básico dos fatos realizadores (II). Finalmente, dadas as similaridades entre a defesa do fisicismo não-reducionista esboçada aqui e as tentativas menos modestas de justificação científica daspretensões do materialismo metafísico, justamente criticadas por van Fraassen como manifestações da ‘falsa consciência’, considera-se se e como a argumento principal do ensaio pode evitar o juízo crítico de van Fraassen (III). |
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Fisicismo Não-Reducionista: Uma atitude sem conteúdo congnitivo? Sobre o desafio de Bas Van FraassenDe acordo com a concepção dominante de causação, eventos espácio-temporalmente localizáveis que podem ser designados por termos singulares e descrições definidas são os únicos relata genuínos da relação causal. Isto dá apoio e é apoiado pela dicotomia aceita entre a explicação causal, concebida como umarelação intensional entre fatos ou verdades, e a relação natural e extensional da causação. O ensaio questiona este modo de ver e argumenta pela legitimidade da noção de causação por fatos: os relata de muitas relações expressas pelo conector sentencial ‘(O fato) C causa (o fato) E’ podem ser causas e efeitos genuínos (I). Esta visão expandida da causação é então aplicada ao problema da causação mental. Assumindo a verdade do realizacionismo físico, o ensaio explora a conexão entre eficácia causal e relevância contrafactual de propriedades. Mostra-se que, pelo menos em muitos casos, as ligações contrafactuais corretas, requeridas pela causação, podem ser encontradas somente no nível dos fatos realizados, não no nível mais básico dos fatos realizadores (II). Finalmente, dadas as similaridades entre a defesa do fisicismo não-reducionista esboçada aqui e as tentativas menos modestas de justificação científica daspretensões do materialismo metafísico, justamente criticadas por van Fraassen como manifestações da ‘falsa consciência’, considera-se se e como a argumento principal do ensaio pode evitar o juízo crítico de van Fraassen (III).Federal University of Santa Catarina – UFSC2007-01-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/principia/article/view/1648510.5007/%xPrincipia: an international journal of epistemology; Vol. 11 No. 2 (2007); 171-186Principia: an international journal of epistemology; Vol. 11 Núm. 2 (2007); 171-186Principia: an international journal of epistemology; v. 11 n. 2 (2007); 171-1861808-17111414-4247reponame:Principia (Florianópolis. Online)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/principia/article/view/16485/15050Copyright (c) 2021 Wilson Mendonçahttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMendonça, Wilson2016-01-02T12:13:50Zoai:periodicos.ufsc.br:article/16485Revistahttps://periodicos.ufsc.br/index.php/principiaPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/principia/oaiprincipia@contato.ufsc.br||principia@contato.ufsc.br1808-17111414-4247opendoar:2016-01-02T12:13:50Principia (Florianópolis. Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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