A orgia perpétua: Flaubert e Madame Bovary. Translated by José Rubens Siqueira
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos de Tradução (Florianópolis. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2017v37n2p338 |
Resumo: | A presente resenha visa analisar a nova tradução de La orgía perpetua, realizada por José Rubens Siqueira, e publicada em 2015. Publicado originalmente em 1975, La Orgía perpetua é o terceiro livro de crítica de Vargas Llosa; antes ele já havia escrito Bases para una interpretación de Ruben Darío (1958) e García Márquez: historia de un deicídio (1971). É comum a crítica afirmar que La Orgía perpetua é uma das portas de entrada para os estudos flaubertianos, o que não deixa de ser uma verdade, mas essa obra também pode ser lida como um “confessionário crítico”, já que Llosa assume nesse livro a influência recebida de Flaubert. Assim, La orgía perpetua pode interessar tanto aos estudiosos da obra de Gustave Flaubert, quanto aos estudiosos de Vargas Llosa. Por A orgia perpétua se tratar de um livro de crítica literária e não de ficção, encontramos um texto em que Vargas Llosa não explora tanto os recursos estilísticos da língua espanhola, mais especificamente do espanhol “callejero” peruano, como o faz em livros como As cidades e os cachorros. Desse modo, ao analisarmos a tradução de Siqueira, percebemos que esse tradutor se ateve ao estilo claro e direto da prosa ensaística de Vargas Llosa. |
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A orgia perpétua: Flaubert e Madame Bovary. Translated by José Rubens SiqueiraLLOSA, Mario Vargas. A orgia perpétua: Flaubert e Madame Bovary. Tradução de José Rubens Siqueira. Rio de Janeiro: Objetiva, 2015.A presente resenha visa analisar a nova tradução de La orgía perpetua, realizada por José Rubens Siqueira, e publicada em 2015. Publicado originalmente em 1975, La Orgía perpetua é o terceiro livro de crítica de Vargas Llosa; antes ele já havia escrito Bases para una interpretación de Ruben Darío (1958) e García Márquez: historia de un deicídio (1971). É comum a crítica afirmar que La Orgía perpetua é uma das portas de entrada para os estudos flaubertianos, o que não deixa de ser uma verdade, mas essa obra também pode ser lida como um “confessionário crítico”, já que Llosa assume nesse livro a influência recebida de Flaubert. Assim, La orgía perpetua pode interessar tanto aos estudiosos da obra de Gustave Flaubert, quanto aos estudiosos de Vargas Llosa. Por A orgia perpétua se tratar de um livro de crítica literária e não de ficção, encontramos um texto em que Vargas Llosa não explora tanto os recursos estilísticos da língua espanhola, mais especificamente do espanhol “callejero” peruano, como o faz em livros como As cidades e os cachorros. Desse modo, ao analisarmos a tradução de Siqueira, percebemos que esse tradutor se ateve ao estilo claro e direto da prosa ensaística de Vargas Llosa.A presente resenha visa analisar a nova tradução de La orgía perpetua, realizada por José Rubens Siqueira, e publicada em 2015. Publicado originalmente em 1975, La Orgía perpetua é o terceiro livro de crítica de Vargas Llosa; antes ele já havia escrito Bases para una interpretación de Ruben Darío (1958) e García Márquez: historia de un deicídio (1971). É comum a crítica afirmar que La Orgía perpetua é uma das portas de entrada para os estudos flaubertianos, o que não deixa de ser uma verdade, mas essa obra também pode ser lida como um “confessionário crítico”, já que Llosa assume nesse livro a influência recebida de Flaubert. Assim, La orgía perpetua pode interessar tanto aos estudiosos da obra de Gustave Flaubert, quanto aos estudiosos de Vargas Llosa. Por A orgia perpétua se tratar de um livro de crítica literária e não de ficção, encontramos um texto em que Vargas Llosa não explora tanto os recursos estilísticos da língua espanhola, mais especificamente do espanhol “callejero” peruano, como o faz em livros como As cidades e os cachorros. Desse modo, ao analisarmos a tradução de Siqueira, percebemos que esse tradutor se ateve ao estilo claro e direto da prosa ensaística de Vargas Llosa.Universidade Federal de Santa Catarina2017-05-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2017v37n2p33810.5007/2175-7968.2017v37n2p338Cadernos de Tradução; Vol. 37 No. 2 (2017): Edição Regular; 338-348Cadernos de Tradução; Vol. 37 Núm. 2 (2017): Edição Regular; 338-348Cadernos de Tradução; v. 37 n. 2 (2017): Edição Regular; 338-3482175-79681414-526Xreponame:Cadernos de Tradução (Florianópolis. Online)instname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/2175-7968.2017v37n2p338/34086Copyright (c) 2017 Cadernos de Traduçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessVieira, Matheus Silva2022-12-04T03:17:01Zoai:periodicos.ufsc.br:article/46441Revistahttps://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/indexPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/oaieditorcadernostraducao@contato.ufsc.br||ecadernos@gmail.com||editorcadernostraducao@contato.ufsc.br|| cadernostraducao@contato.ufsc.br2175-79681414-526Xopendoar:2022-12-04T03:17:01Cadernos de Tradução (Florianópolis. Online) - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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