A multidimensionalidade do semaforonte e a relação delicada entre sistemática filogenética e sistemática biológica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batista, Ruãn
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Christoffersen, Martin Lindsey
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Peri
Texto Completo: https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/3913
Resumo: A teoria filogenética de Willi Hennig é a primeira a fornecer uma abordagem capaz de descrever e explicar a diversidade da vida, através da discriminação das relações genealógicas entre as linhagens, partindo de uma matriz ontológica cuidadosamente construída em torno da unidade empírica da sistemática, o semaforonte. A análise da natureza multidimensional do semaforonte fundamenta o método holomorfológico comparativo, que otimiza a análise da similaridade. A cladística contemporânea, com seu heterogêneo mosaico investigativo, é o resultado de um longo trajeto de incorporações teórico-metodológicas, de raízes pré-hennigianas, que, ao se integrarem ao programa filogenético, desconfiguram sua base ontológica e analítica, recortando a multidimensionalidade do semaforonte e quebrando a delicada relação existente entre a sistemática biológica e a sistemática filogenética. Essa desconfiguração atrofia o sistema geral de referência da biologia, bloqueando seu avanço teórico.
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