A perspectiva expressivista da linguagem em Charles Taylor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Peri |
Texto Completo: | https://ojs.sites.ufsc.br/index.php/peri/article/view/1077 |
Resumo: | Em Charles Taylor, o problema da linguagem é abordado na perspectiva do ser humano como animal portador de logos. Nisso merecerá destaque a questão do expressivismo e sua decorrência para a autenticidade. Eventos puros irão se contrapor a eventos de significado e essa distinção permitirá que Taylor situe as principais teorias sobre a origem da linguagem e suas decorrências para a vida humana. A partir de Herder, Taylor mostra que para os humanos o pensamento não é obra imediata da natureza, mas, exatamente por isso, pode ser obra deles mesmos. Não sendo já um mecanismo infalível nas mãos da natureza, o homem torna-se meta e finalidade da sua própria elaboração. A linguagem, em Taylor, é entendida como ação, expressão, forma de vida. Não como um simples instrumento de designação ou útil coleção de sinais representativos e, sim, como espiritualidade encarnada, materialização daquele logos que, desaparecido do cosmos, reaparece na subjetividade humana pela autenticidade.Palavras-chave: linguagem, Taylor, autenticidade, expressivismo, Herder.Abstract:For Charles Taylor, the language problem is approached from the perspective of the human being as an animal who carries logos. The issue of expressivism deserves to be highlighted as well as its result for authenticity. Pure events will counteract meaning events and this distinction will allow Taylor presents the main theories about the origin of language and its consequences for human life. Based on Herder, Taylor shows that thought is not immediate results of nature for humans, but exactly for this reason, thought may result from the human himself. Considering that man is not an infallible mechanism in nature’s hands, he becomes goal and purpose of its own development. For Taylor, the language is action, speech, and a way of life. It is not a simple designation instrument or useful collection of representative signals but it is as an embodied spirituality, materialization of the logos that disappeared from the cosmos, reappears in the human subjectivity for authenticity.Keywords: language, Taylor, authenticity, expressivism, Herder. |
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Em Charles Taylor, o problema da linguagem é abordado na perspectiva do ser humano como animal portador de logos. Nisso merecerá destaque a questão do expressivismo e sua decorrência para a autenticidade. Eventos puros irão se contrapor a eventos de significado e essa distinção permitirá que Taylor situe as principais teorias sobre a origem da linguagem e suas decorrências para a vida humana. A partir de Herder, Taylor mostra que para os humanos o pensamento não é obra imediata da natureza, mas, exatamente por isso, pode ser obra deles mesmos. Não sendo já um mecanismo infalível nas mãos da natureza, o homem torna-se meta e finalidade da sua própria elaboração. A linguagem, em Taylor, é entendida como ação, expressão, forma de vida. Não como um simples instrumento de designação ou útil coleção de sinais representativos e, sim, como espiritualidade encarnada, materialização daquele logos que, desaparecido do cosmos, reaparece na subjetividade humana pela autenticidade.Palavras-chave: linguagem, Taylor, autenticidade, expressivismo, Herder.Abstract:For Charles Taylor, the language problem is approached from the perspective of the human being as an animal who carries logos. The issue of expressivism deserves to be highlighted as well as its result for authenticity. Pure events will counteract meaning events and this distinction will allow Taylor presents the main theories about the origin of language and its consequences for human life. Based on Herder, Taylor shows that thought is not immediate results of nature for humans, but exactly for this reason, thought may result from the human himself. Considering that man is not an infallible mechanism in nature’s hands, he becomes goal and purpose of its own development. For Taylor, the language is action, speech, and a way of life. It is not a simple designation instrument or useful collection of representative signals but it is as an embodied spirituality, materialization of the logos that disappeared from the cosmos, reappears in the human subjectivity for authenticity.Keywords: language, Taylor, authenticity, expressivism, Herder. |
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