O universo dos trabalhadores dos castanhais: Cotidiano e exploração no Vale do Tocantins (1890-1940)
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Revista Mundos do Trabalho |
Texto Completo: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2013v5n9p283 |
Resumo: | Os sertanejos pobres que viveram e trabalharam no Vale do rio Tocantins entre 1890 e 1940 pertencem a uma categoria de trabalhadores que, não tendo sua experiência social construída na esfera da luta organizada, foram, até recentemente, despojados de historicização. Neste artigo nosso objetivo é reconstruir algumas das dimensões da cultura de trabalho dos apanhadores de castanha do pará que viveram, entre as décadas de 1890 e 1940, no vale do rio Tocantins, e cujas práticas de trabalhar estão no centro de seus modos de viver e, consequentemente, constituem o nexo entre cultura e exploração, resistência e adequação cotidiana. Um conceito central nessa investigação é o de cultura, que entendemos como uma gama de sistemas simbólicos constituídos por experiências e padrões de comportamento que, não evocando o consenso das relações sócio culturais, foram vividos e ressignificados pelos apanhadores de castanha. |
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O universo dos trabalhadores dos castanhais: Cotidiano e exploração no Vale do Tocantins (1890-1940)Os sertanejos pobres que viveram e trabalharam no Vale do rio Tocantins entre 1890 e 1940 pertencem a uma categoria de trabalhadores que, não tendo sua experiência social construída na esfera da luta organizada, foram, até recentemente, despojados de historicização. Neste artigo nosso objetivo é reconstruir algumas das dimensões da cultura de trabalho dos apanhadores de castanha do pará que viveram, entre as décadas de 1890 e 1940, no vale do rio Tocantins, e cujas práticas de trabalhar estão no centro de seus modos de viver e, consequentemente, constituem o nexo entre cultura e exploração, resistência e adequação cotidiana. Um conceito central nessa investigação é o de cultura, que entendemos como uma gama de sistemas simbólicos constituídos por experiências e padrões de comportamento que, não evocando o consenso das relações sócio culturais, foram vividos e ressignificados pelos apanhadores de castanha. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)2013-09-02info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2013v5n9p28310.5007/1984-9222.2013v5n9p283Revista Mundos do Trabalho; Vol. 5 No. 9 (2013): Dossiê: Trabalhadores e Poder Municipal; 283-305Revista Mundos do Trabalho; Vol. 5 Núm. 9 (2013): Dossiê: Trabalhadores e Poder Municipal; 283-305Revista Mundos do Trabalho; v. 5 n. 9 (2013): Dossiê: Trabalhadores e Poder Municipal; 283-3051984-9222reponame:Revista Mundos do Trabalhoinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCporhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/article/view/1984-9222.2013v5n9p283/25472Copyright (c) 2013 Revista Mundos do Trabalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessCormineiro, Olivia M MMedeiros, Euclides Antunes de2023-05-18T02:30:32Zoai:periodicos.ufsc.br:article/25503Revistahttp://www.periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalhoPUBhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/mundosdotrabalho/oai||revistamundosdotrabalho@gmail.com|| portaldeperiodicos.bu@contato.ufsc.br1984-92221984-9222opendoar:2023-05-18T02:30:32Revista Mundos do Trabalho - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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