Indicadores de saúde em escolares com e sem Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação – TDC/Health status indicators in schoolchildren with and without Developmental Coordination Disorder – DCD

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Capistrano, Renata
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Alexandre, Juliano Maestri, Beltrame, Thais Silva
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1183
Resumo: Objetivo: Este estudo objetivou investigar os indicadores de saúde de crianças com e sem Transtorno do Desenvolvimento da Coordenação – TDC. Método: Participaram do estudo 83 crianças, com idade de 8 a 10 anos, de escolas particulares de São José-SC. Para avaliar o desempenho motor, foi utilizada a Movement Assessment Battery for Children Second Edition – MABC-2; os dados das variáveis referentes ao status do peso corporal foram obtidos por meio de um estadiômetro Sanny, balança Tânita, plicômetro e trena antropométrica Cescorf. O nível de atividade física foi mensurado com o questionário Dia Típico de Atividades Físicas e Alimentação – DAFA. Para a resistência cardiorrespiratória, foi realizado o Teste de 6 minutos. Os dados coletados para a realização das análises estatísticas descritivas (médias, mínimos, máximos, desvio padrão, frequências) e inferenciais (Teste Qui-quadrado, Exato de Fisher, Teste T independente, Curva ROC – Receiver Operating Characteristic) foram tabulados no SPSS. A significância estatística adotada foi de p≤ 0,05. Resultados: Observou-se que os meninos apresentaram prevalência superior para o risco/dificuldade motora (41,5%) em relação às meninas (19,5%). As crianças com TDC apresentaram IMC superior (20,2 kg/m2) e resistência cardiorrespiratória inferior (673,2 m), em relação às crianças sem o transtorno (18,5 kg/m2 e 719,1 m). Na relação entre a resistência cardiorrespiratória e a presença do TDC, a área sob a curva ROC foi de 0,327 e o ponto de corte de 654,5 m. Conclusão: Os resultados reportam a necessidade de intervenções voltadas à adoção de um estilo de vida ativo, a fim de minimizar ou reverter o desfecho encontrado.
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