AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ESPAÇOS URBANOS SOB O PONTO DE VISTA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

• Autor(a) principal: Covas, Camila de Assis
• Data de Publicação: 2010
• Outros Autores: Akashi, Lucy Tomoko, Garcia, Marcos Antônio
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
• Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/202

Para oferecer igualdade de oportunidade a pessoa com deficiência para exercer sua cidadania, autonomia e liberdade, necessita-se da conscientização dos profissionais da área da saúde, dos executores de intervenção urbanista e também dos portadores de deficiência, para que seja possível fazê-los participar no ambiente em que vivem. A proposta deste trabalho foi a realização de uma pesquisa envolvendo terapia ocupacional e engenharia civil, com o objetivo de fazer uma avaliação junto às pessoas com deficiência em relação à acessibilidade aos espaços físicos e ambientes do Campus da Universidade Federal de São Carlos-(UFSCar).           As etapas deste trabalho consistiram em: mapeamento dos Departamentos e Centros da UFSCar que oferecem serviços à comunidade; levantamento das intervenções realizadas, para eliminação das barreiras arquitetônicas; levantamento dos tipos de transporte que as pessoas com deficiência utilizam para chegar até os serviços da UFSCar e formação de um grupo de reflexão e análise sobre acessibilidade com três pessoas portadoras de deficiência física distintas, para realizarem o teste prático de avaliação no Campus. Após avaliação prática dos espaços selecionados, foi possível perceber que, apesar do empenho dos executores de intervenções urbanísticas, algumas construções realizadas para eliminar barreiras arquitetônicas ainda não oferecem a qualidade pretendida em relação aos aspectos de independência, conforto e facilidade para locomoção para pessoas com necessidades especiais. Assim, considera-se fundamental a implantação de um programa de avaliação da funcionalidade das intervenções urbanas envolvendo a participação efetiva das pessoas com deficiência, que são os principais interessados por tais mudanças.