Resumos de Dissertações e Teses: Construindo-se como terapeuta ocupacional: da "pré-história" das concepções sobre o deficiente à possibilidade de ressignificação da deficiência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional |
Texto Completo: | https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/235 |
Resumo: | Este é um estudo sobre alunos de terapia ocupacional e seu primeiro contato com o paciente. Partindo de questões relativas a preconceito, estereótipos e estigma, esta pesquisa procurou, de forma sistemática, estudar, através das "bagagens" trazidas pelos alunos, suas atitudes e reações emocionais em relação à pessoa com deficiência, pressupondo-se que algumas delas poderiam interferir no processo de ensino-aprendizagem e, possivelmente, na futura atuação profissional. Assim, o objetivo do estudo foi verificar o que traziam consigo, cultural e emocionalmente, em relação ao paciente e ao seu papel de terapeuta. Para tal foi feita uma pesquisa qualitativa envolvendo 18 participantes, que teve como instrumento de coleta de dados de recursos verbais e não verbais, isto é, foram utilizadas atividades de jogos e modelagens em argila para a representação do que entendiam por paciente e terapeuta, antes e após o contato com aquele. A análise dos dados foi interpretativa, no sentido de procurar os significados que emergiam através das imagens e das verbalizações sobre as mesmas, tendo sido feita uma leitura coletiva e uma individual de cada participante. Os resultados obtidos desvelam uma rede de significações e mostram o caminhar , de uma certa forma difícil, dos alunos na formação do seu papel profissional. Caminhar que envolve tanto as questões profissionais , em si, como pessoais e sociais, mas numa grande mobilização para fazer o melhor possível, procurando superar as barreiras individuais também, uma vez que a "bagagem" que cada um traz consigo para a escola tem significados que podem interferir no ensino-aprendizagem, havendo, pois, muito a ser elaborado para um melhor aproveitamento do processo. Para isso, porém, é preciso considerar essa "bagagem" prévia, reconhecendo, entendendo e renomeando o que antes era familiar, numa possível reinterpretação para, então, facilitar a re(encorporação), re(incorporação) de todas essas informações que passarão a constituir, agora sim, um conhecimento. |
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