O impacto do diabetes mellitus na qualidade de vida de pacientes da Unidade Básica de Saúde/The impact of diabetes mellitus on the quality of life of patients of Primary Health Care

• Autor(a) principal: Bernini, Luciana Sabadini
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Barrile, Silvia Regina, Mangili, Aline Faulin, Arca, Eduardo Aguilar, Correr, Rinaldo, Ximenes, Maria Amélia, Neves, Débora, Gimenes, Camila
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Cadernos Brasileiros de Terapia Ocupacional
• Texto Completo: https://www.cadernosdeterapiaocupacional.ufscar.br/index.php/cadernos/article/view/1531

Introdução: O diabetes mellitus tipo 2 (DM2) é um distúrbio crônico com morbimortalidade que limita a qualidade de vida devido às complicações. Objetivo: Avaliar, por meio de questionários, os aspectos físicos, emocionais e sociais que envolvem a doença e a qualidade de vida de pacientes com DM tipo 2 de uma unidade básica de saúde (UBS) de Bauru (SP). Método: Os participantes (diabéticos tipo 2, acima de 40 anos, ambos os sexos, adscritos na UBS Vila Cardia, em Bauru [SP]) responderam aos questionários B-PAID (perspectiva do impacto do DM na qualidade de vida e aspectos emocionais), DQOL (satisfação, impacto, preocupação social/vocacional relacionada ao DM) e QAD (autocuidado). Os dados foram apresentados de forma descritiva, tendo sido correlacionado o tempo de DM com escores dos questionários B-PAID e DQOL pela correlação de Spearman (p < 0,05). Resultados: A amostra foi de 59 indivíduos, com idade de 63,5 ± 10 anos, peso de 79 ± 13 kg e índice de massa corporal de 29 ± 4 kg/m2. O questionário B-PAID indicou escore de 19 (11 a 48) pontos, demonstrando baixo sofrimento emocional, o DQOL indicou que as preocupações mais frequentes foram complicações decorrentes do DM e o QAD encontrou menor aderência no item “Ingerir doces” e maior no “Tomar o número indicado de comprimidos”. Houve correlação positiva do tempo de DM com o escore do B-PAID, isto é, quanto menor o tempo de doença, menor o sofrimento emocional. Conclusão: Espera-se que este estudo contribua para trazer informações sobre os pacientes e direcionar intervenções de saúde, visando melhorar a qualidade de vida e o autocuidado do DM2.