Há vida após a morte: um (re)pensar estratégico para o fim da vida das embalagens
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Gestão & Produção |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-530X2006000300009 |
Resumo: | Um dos temas ambientais mais destacados na agenda de discussão sobre meio ambiente refere-se aos resíduos sólidos, sobretudo nos grandes centros urbanos. Várias publicações científicas têm tratado de fenômenos relacionados à geração, coleta, disposição e reciclagem do lixo urbano, verificando uma crescente preocupação com o destino da embalagem após o consumo. Este artigo pretende promover um diálogo entre a logística reversa e o ciclo de vida das embalagens; procurando avançar na compreensão das possibilidades, desafios e dilemas da gestão do fim da vida das embalagens. É analisado o caso da reciclagem da embalagem PET (Politereftalato de Etileno), de forma a problematizar os fatores impulsionadores e limitadores da expansão dessa estratégia de gestão ambiental no cenário brasileiro. Com múltiplas aplicações na produção industrial, o PET tornou-se, nos últimos anos, presença constante no cotidiano dos consumidores, colocando importantes desafios para o entendimento da complexa cadeia de reciclagem e das possibilidades de avanço de práticas e políticas de gestão ambiental. Foram adotadas diferentes estratégias para a construção do estudo de caso, envolvendo fontes secundárias produzidas por órgãos públicos e instituições especializadas além de entrevistas semi-estruturadas. Os resultados apontam que, apesar de existirem avanços significativos para o volume reciclado, ainda persistem importantes desafios a serem superados no que diz respeito às normas de regulação da cadeia reversa, às estratégias de inovação tecnológica e gerencial e, sobretudo, às interações dos atores na cadeia. Além disso, o tema pressupõe que seja necessário um aumento do nível de informação da população, eliminação de desperdício desde a concepção, desenvolvimento de tecnologias, responsabilidades compartilhadas, reciclagem, mas, acima de tudo, mudança do padrão do comportamento de consumo da sociedade atual. |
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