Utilização do composto residual da produção de cogumelos na fertilização de alface (Lactuca sativa L.) e seu potencial na biorremediação de solos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2006 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88577 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia |
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Utilização do composto residual da produção de cogumelos na fertilização de alface (Lactuca sativa L.) e seu potencial na biorremediação de solosBiotecnologiaCogumelosSubprodutosAvaliaçãoReaproveitamento (Sobras, refugos, etc.)Residuos organicos como fertilizantesAlface - CultivoSolosAdubaçãoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em BiotecnologiaA produção de cogumelos vem aumentando no Brasil, sendo Agaricus brasiliensis, Lentinula edodes e Pleurotus ostreatus três das espécies mais cultivadas. Após a produção são gerados montantes relevantes de resíduos orgânicos pré-degradados (substrato em que o fungo foi cultivado), geralmente descartados como lixo. Este material é denominado "composto residual" da produção de cogumelos (CR), podendo, quando indevidamente disposto no ambiente, causar poluição e desconfigurações ambientais. No presente trabalho, com o objetivo de identificar finalidades e valorizar CRs produzidos em Santa Catarina, avaliou-se a utilização do CR de A. brasiliensis (com camada de cobertura à base de solo e de turfa) e de L. edodes, como fertilizante orgânico e condicionador de solo no cultivo de alface (Lactuca sativa). Também foi avaliado o potencial, concomitante à fertilização, destes CRs e do CR de P. ostreatus na biorremediação de solos contaminados por xenobióticos, analisando-se parâmetros microbiológicos, metabólicos e enzimáticos (lacase). Os CRs de A. brasiliensis, tanto com camada de cobertura de solo como de turfa, proporcionaram o maior desenvolvimento de L. sativa nas concentrações de 5 e 10% (peso seco). Na adição de 10% deste CR, com camada de cobertura à base de turfa e de solo, respectivamente, o peso seco aéreo vegetal foi 2,2 e 2,8 vezes superior ao controle (solo), e 1,3 e 1,7 vezes superior à fertilização química (NPK). Adições mais elevadas (25 e 40%) proporcionaram um menor peso seco de L. sativa, mas proporcionaram elevação do teor de proteínas e de clorofila. O CR de L. edodes, nas proporções de 5, 10 e 25%, proporcionou um efeito negativo no desenvolvimento de alface, tanto no que se refere ao peso seco e área foliar, como no teor de clorofila e de proteínas. Os CRs dos três fungos selecionados apresentaram uma maior número de microorganismos e uma maior taxa metabólica (respiração microbiana) em relação a outros dois solos avaliados, assim como a manutenção da atividade da lacase ao longo de dois meses (exceção do CR de L. edodes, que apresentou atividades muito baixas) - o que contribui para acelerar a biodegradação de xenobióticos no solo. Na análise "in vitro" do potencial dos três fungos para biorremediação de um herbicida comercial à base de atrazina, analisou-se previamente a tolerâcia às concentrações de 1, 5, 10, 25 e 50µg/ml em meio BDA - constatando o crescimento dos três fungos em todas as concentrações. Na avaliação da biotransformação de atrazina em meio BDA com diferentes valores de pH, todas as espécies transformaram o herbicida, com as maiores taxas para A. brasiliensis (31 e 35%) ao final de 30 dias de cultivo - fato que evidencia o potencial das espécies e dos respectivos CRs na biorremediação de solos contaminados com agrotóxicos como a atrazina. Não houve indução da atividade da lacase pela presença de atrazina, porém a enzima pode estar envolvida na biotransformação. Conclui-se que o CR de A. brasiliensis apresentou viabilidade para utilização como fertilizante e condicionador de alface, especialmente nas doses de 5 e 10%. O potencial de biorremediação de xenobióticos como atrazina também foi constatado para este CR e para esta espécie fúngica, assim como para as demais (P. ostreatus e L. edodes).Florianópolis, SCMendonça, Margarida Matos deSoares, Carlos Henrique LemosUniversidade Federal de Santa CatarinaRibas, Liz Cristina Camargo2012-10-22T10:50:24Z2012-10-22T10:50:24Z20062006info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxvi, 150 f.| ils., grafs., tabs.application/pdf225094http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88577porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-05T06:28:47Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/88577Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-05T06:28:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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