Aplicação sequencial da escala de performance paliativa em pacientes paliativos internados em um hospital geral

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Medeiros, Rafael Barone de
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128669
Resumo: Dissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2014.
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spelling Aplicação sequencial da escala de performance paliativa em pacientes paliativos internados em um hospital geralCiências médicasCuidados paliativosPacientes internadosDoentes terminaisDissertação (mestrado profissional) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Cuidados Intensivos e Paliativos, Florianópolis, 2014.O entendimento sobre Cuidados Paliativos é uma necessidade crescente na área da saúde, pois a maioria dos pacientes que internam em hospitais gerais apresentam doenças crônico-degenerativas, muitas vezes terminais. A Escala de Performance Paliativa (PPS) é uma ferramenta amplamente utilizada nas situações de elegibilidade para esse fim, por ser um instrumento validado que permite a avaliação da funcionalidade e a compreensão da trajetória da doença de base. Propôs-se determinar o perfil clínico-epidemiológico e a funcionalidade de pacientes internados sob cuidados paliativos por meio da aplicação desse instrumento. Estudo de coorte prospectivo realizado em um hospital geral de ensino, no Brasil, em 2012, após a aprovação do Comitê de Ética da instituição. Por busca proativa ou parecer, a PPS foi aplicada de forma sequencial em 31 pacientes pelo Grupo de Cuidados Paliativos (GCP), em três etapas: pré-hospitalar (1ª) e intra-hospitalar (2ª e 3ª etapas, respectivamente, primeira visita da equipe paliativa durante a internação, e por alta, transferência ou óbito). Foi considerado como performance funcional estável a PPS entre 70 e 100%, transicional, de 40 a 60%, e no final de vida, de 10 a 30%. A idade média dos pacientes foi de 64 (±15) anos, sendo a maioria (67%) idoso (= 60 anos), do sexo feminino (61,3%), de cor branca (64,5%) e procedente do domicílio (67,%). O diagnóstico mais encontrado foi de neoplasia terminal (71%), e o acesso do GCP por parecer prevaleceu em relação à modalidade proativa (54,8% vs 45,2%). Na 1a etapa a PPS foi considerada estável em 48.4% dos pacientes, de transição em 45.2% e de final de vida em 6.5%. Na 2ª, esses números foram respectivamente 29%, 32.3% e 38.7%, e na 3a, 25%, 22% e 19%. Dez pacientes (32.3%) morreram durante o estudo, com a mesma proporção entre aqueles com ou sem doença oncológica. O perfil clínico epidemiológico de pacientes sob cuidados paliativos predominou em idosos e em pacientes com doença neoplásica. A piora da funcionalidade durante a internação foi demonstrada pela PPS sequencial, com a inversão na proporção de pacientes da fase estável para a de fim de vida.<br>Abstract : Healthcare services require better understanding of Palliative Care, considering that most inpatients in general hospitals have chronic and degenerative illnesses, sometimes at end stages. The Palliative Performance Scale (PPS) is a tool widely used for this purpose, as it is a validated tool to assess functionality and understand the course of the disease. We propose to establish the clinical and epidemiologic profile and the functional status of inpatients receiving palliative care through the application of this instrument. Study of multiple cases performed in a Brazilian general university hospital in 2012, with the approval of the institutional Committee of Ethics and Human Research. By means of proactive or second opinion consultation, the Palliative Care Group (PCG) used the PPS in 31 consecutive patients in 3 steps: prehospital (1st) and inhospital (2nd and 3rd steps, respectively, first PCG visit during the hospitalization and discharge, transfer or death). PPS scores between 70-100% were considered stable functional status; 40-60% were transitional and 10-30% were considered end-stage. The mean age was 64 (±15) and most of the patients (67%) were elderly (=60 years), female (61.3%), white (64.5%) and coming from their homes (67%). Terminal cancer was found in most of the patients (71%), and the second consultation modality prevailed over the proactive one (54.8% vs. 45.2%). During the first step, the PPS was stable in 48.4% of the patients; transitional in 45.2%; and end-stage in 6.5%. During the second step, the scores were 29%; 32.3%; and 38.7% respectively, and during the third Step 25%, 22% and 19%. Ten of the patients died (32.3%) during the study, and no differences were observed between oncologic and no oncologic illness. The clinical epidemiologic profile of patients receiving Palliative Care has taken precedence in elderly patients with high prevalence of cancer. During the hospitalization, the worsening of the functional status was demonstrated using PPS by steps; an inversion in the ratio observed for the stable functional status compared to the end of life.Stamm, Ana Maria Nunes de FariaUniversidade Federal de Santa CatarinaMedeiros, Rafael Barone de2015-02-05T20:13:31Z2015-02-05T20:13:31Z2014info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis50 p.| il., grafs., tabs.application/pdf328420https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/128669porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-02-05T20:13:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/128669Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732015-02-05T20:13:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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