Além do que alcançam os olhos: reflexão sobre paisagens anímicas dos Guarani-Mbya
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241004 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2022. |
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Além do que alcançam os olhos: reflexão sobre paisagens anímicas dos Guarani-MbyaAntropologia socialÍndios Guarani MbiáEtnologiaÍndios BaníwaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, Florianópolis, 2022.O objetivo deste trabalho é o de vislumbrar e mapear relações que constituem e são constituídas pelo que chamamos aqui de paisagens anímicas Mbya-Guarani. Tais paisagens abrangem a organização do cosmos e das moradas celestes, mas também outros lugares, como aquelas cidades invisíveis encontradas sob determinados elementos naturais (pedras, cachoeiras, montanhas). Nada estáticas, são animadas por movimentos de troca, dádivas, negociações, possibilidades de visitas e, esperançosamente, de travessia. Ao longo dos capítulos, vamos levantando questões a respeito dessas configurações cosmológicas entre os Mbya, e sob sua luz, destacamos algumas reflexões, especialmente no que diz respeito: (1) às relações históricas e de resistência por parte dos indígenas e à como a invisibilidade pode constituir-se como um mecanismo estratégico de resistência aos juruá (brancos) e à máquina colonial; (2) à diplomacia necessária para lidar com paisagens sobrepostas e aos efeitos que tem o distanciamento entre paisagens visíveis e invisíveis; (3) ao superpovoamento e concentração anímicos que parecem permitir a caracterização de certos espaços como ?cidades?, ponto em que nos valemos do caso Baniwa para aprofundar a investigação sobre essas ?cidades ameríndias? e; por fim, (4) ao que essas paisagens nos permitem compreender à respeito da relação com a alteridade (centralmente em relação aos não-indígenas) e memória, sobre o que o caso Tzeltal, posto em relação aos Baniwa e Mbya, muito nos ajuda a pensar.Abstract: The present research sicks to envision and map relationships that constitute and are constituted by what we call here the Mbya-Guarani spirit?s landscapes. Such landscapes encompass the organization of the cosmos and celestial homes, but also other places, such as those invisible cities found under certain natural elements (rocks, waterfalls, mountains). Not static, they are animated by exchange movements, gifts, negotiations, possibilities of visits and, hopefully, of crossing by. Throughout the chapters, we raise questions about these cosmological configurations among the Mbya, and by their influence, we highlight some reflections, especially with regard to: (1) the historical relationships and resistance on the part of the Guarani and how invisibility it can be constituted as a strategic mechanism of resistance to the juruá (whites) and the colonial machine; (2) the diplomacy necessary to deal with overlapping landscapes and the effects of distancing between visible and invisible landscapes; (3) the overpopulation and concentration of souls that seem to allow the characterization of certain spaces as ?cities?, at which point we use the Baniwa case to deepen the investigation of these ?amerindian cities? and; finally, (4) what these landscapes allow us to understand about the relationship with otherness (centrally in relation to non-indigenous people) and memory, about which the Tzeltal case, put in relation to the Baniwa and Mbya, allows us interesting insights.Luciani, José Antônio KellyUniversidade Federal de Santa CatarinaCastro, Marília Pinheiro Rosa de2022-10-21T17:00:47Z2022-10-21T17:00:47Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis146 p.| il.application/pdf378885https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/241004porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2022-10-21T17:00:47Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/241004Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732022-10-21T17:00:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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