O parto é nosso: autonomia, poder simbólico e violência no parto humanizado sob a perspectiva de médicos humanistas em Florianópolis, SC.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Raphaela Rezende Nogueira
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/105117
Resumo: TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Ciências Sociais.
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spelling O parto é nosso: autonomia, poder simbólico e violência no parto humanizado sob a perspectiva de médicos humanistas em Florianópolis, SC.Parto HumanizadoAutonomiaPoder simbólicoViolênciaHumanized childbirthAutonomySymbolic PowerViolenceTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Curso de Ciências Sociais.O objetivo deste trabalho é pesquisar a autonomia da mulher em trabalho de parto e parto, sob atendimento humanizado em Florianópolis, a partir de entrevistas com quatro obstetras reconhecidos por atender dessa forma. Os focos da análise foram a existência ou não de autonomia feminina durante o trabalho de parto e parto e como ela ocorre; o poder simbólico dos profissionais de saúde quando exercido sobre as mulheres; e a violência física e simbólica inscrita no tratamento que a mulher recebe. Os conceitos elaborados por Bourdieu foram utilizados nessa pesquisa, entre eles, habitus, campo, poder simbólico e violência simbólica. Boltanski foi utilizado principalmente no que concerne à formação da medicina enquanto saber e fonte de repressão. Sobre a humanização do atendimento, Tornquist e Diniz dão o aporte a respeito do atendimento no Brasil. Concluimos que nem mesmo em um hospital humanizado há garantia de autonomia para a parturiente, nem de relações sem violência. Tais condições são mais comuns quando a grávida tem suporte financeiro que a permita contratar uma equipe ou quando opta por um parto em um ambiente extra hospitalar.The objective of this study is to investigate the autonomy of women during labor and delivery, analyzing interviews performed with four obstetricians which dispense a humanized care in the city of Florianópolis - SC. The main points of the analysis are the existence or not of woman’s autonomy during labor and delivery -- and how it happens --, the symbolic power exerted by health professionals over the women, and the physical and symbolic violences imbued on the treatment dispensed to the women. Some concepts developed by Bourdieu are employed, like habitus, field, symbolic power and symbolic violence. Concepts due to Boltanski are used mainly when analyzing the medical practice as a source of knowledge and repression. Regarding humanized care in Brazil, Tornquist and Diniz are used. The main conclusions are that even in hospital with humanized care, there are no assurance of autonomy to the women in labor or delivery, nor of relations absent of violence. Such conditions are more common when the patient have a better financial support to hire a team and chooses for a delivery outside a hospital.Mick, JacquesUniversidade Federal de Santa CatarinaRodrigues, Raphaela Rezende Nogueira2013-10-04T20:30:46Z2013-10-04T20:30:46Z2013-03-012013-03-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis143 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/105117porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-01-19T02:15:03Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/105117Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-19T02:15:03Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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