Os estressores decorrentes do processo de viver de pessoas com doença arterial coronariana
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2004 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86942 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Enfermagem |
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Os estressores decorrentes do processo de viver de pessoas com doença arterial coronarianaEnfermagemArterias coronariasDoençasEstilo de vidaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em EnfermagemA condição crônica estabelece o surgimento de estressores decorrentes da relação entre a pessoa e o ambiente, exigindo suprimento de suas demandas. Este estudo, de cunho qualitativo, do tipo Convergente-Assistencial, teve como objetivo conhecer os estressores decorrentes do processo de viver de pessoas com doença arterial coronariana (DAC). Foi desenvolvido no setor de hemodinâmica de um hospital de ensino do município de Florianópolis, orientado pelo referencial teórico de Lazarus e Folkman (1984). Integraram-no treze pessoas com DAC, de ambos os sexos, na faixa etária entre 34 e 69 anos, sendo a maioria aposentados que realizaram cateterismo cardíaco na instituição. Os dados foram coletados em cinco reuniões do grupo de convivência. A partir deste grupo, selecionaram-se três pessoas para consultas de enfermagem e seis para entrevistas, buscando aprofundamento das informações. Os dados foram registrados através de gravação em fita cassete e, posteriormente, transcritos. A análise incluiu a leitura e releitura das transcrições, codificação, categorização e interpretação dos dados. Os resultados identificaram as seguintes categorias: perdas na capacidade física, no trabalho, nos relacionamentos sociais, no prazer de fumar e no prazer da alimentação; ameaças, relacionadas ao medo da morte, à preocupação com o futuro, ao temor de realização da cirurgia; e desafios, relacionados ao seguimento do tratamento: tomar medicamento, fazer acompanhamento médico, exames e internações, fazer dieta e exercícios físicos e realizar cirurgia cardíaca. Para os integrantes, as perdas relacionadas à capacidade física restringem as atividades diárias, comprometem sua autonomia, gerando dependência e limitação no cotidiano. Compromete também seu trabalho e as relações sociais, pois afeta seu papel na família e na sociedade.Ter que abandonar algo que dá prazer, como o prazer de fumar e o prazer na alimentação, afetam seu viver. Os integrantes do estudo consideram a DAC como ameaça pela percepção da fragilidade e dependência do desempenho de um órgão e a possibilidade do afastamento das pessoas que amam. A ameaça envolve a perda do controle e a imprevisibilidade de algo vir acontecer, representada pelas complicações a que estão sujeitos e pela necessidade de manter o compromisso no âmbito da família, do trabalho e consigo mesmo. A DAC, como desafio de seguir o tratamento, é referido como a necessidade de assumir novos hábitos, arcar com custos financeiro, buscar recursos e encarar o surgimento de efeitos colaterais dos medicamentos. O acompanhamento médico, exames e internações demandam tempo e energia para manter todos os compromissos, além da exposição a risco e dependência de cuidados profissionais. Fazer dieta e exercício é percebido como desafio por requerer novos conhecimentos, mudanças de hábitos e crença num futuro bem-estar. Os estressores decorrentes da DAC provocam impacto, impondo mudanças significativas no estilo de vida e no cotidiano na vida das pessoas.Florianópolis, SCSilva, Denise Maria Guerreiro Vieira daUniversidade Federal de Santa CatarinaNatividade, Maria Salete Lopes2012-10-21T12:25:47Z2012-10-21T12:25:47Z20042004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdf210480http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/86942porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-04-30T16:54:04Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/86942Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-04-30T16:54:04Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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