A formação de um vila operária em Itajaí (SC): uma industrialização interrompida
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2002 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83143 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia. |
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A formação de um vila operária em Itajaí (SC): uma industrialização interrompidaGeografiaGeografia industrialDesenvolvimento economicoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Geografia.O desenvolvimento urbano e econômico na foz do rio Itajaí Açu encadeia-se em diversas fases ou etapas. À primeira ocupação com aspectos de economia natural em Princípios do século XVIII, sobrepõe-se uma economia de caráter mercantil onde a pequena produção mercantil ocupou uma vasta área do vale, ocupação esta que se inicia em meados do século XVIII e ganha impulso em meados do século XIX com a imigração alemã e italiana. A localização do sítio urbano da cidade de Itajaí ajuda a canalizar estas forças econômicas propiciando a formação de uma classe econômica de caráter mercantil, cujo maior expoente é representado na figura do comerciante de importação e exportação. O porto se configura na ferramenta básica de desenvolvimento econômico da cidade. As fortes casas de comércio estabelecidas expandem suas atividades a outros setores da economia. A industria e manufatura recebem investimentos deste capital mercantil, principalmente a manufatura de beneficiamento de produtos primários. Esta expansão encontra correspondentes em outras cidades portuárias brasileiras na virada do século XIX ao XX e pode ser identificada como uma fase "industrialista" de economias específicas. A Revolução de 30 é um marco na história nacional. Na esfera local representou uma tentativa de rompimento entre uma classe ascendente de políticos e comerciante ligados ao mercado nacional, e a antiga classe mercantil dominante ligada ao comércio de exportação e importação. A tentativa de organizar um novo setor econômico na cidade deu-se através da formação do bairro da Vila Operária, que ainda representou a ascensão de uma nova classe média urbana e sua associação ao desenvolvimento de novas forças sociais no país. Porém, este impulso não foi suficiente para a passagem da cidade para uma economia de caráter industrial. O setor terciário se reorganiza em uma nova fase, capitalizando um nascente setor: o financeiro. O resultado é a constituição do Banco INCO. A ascensão do ciclo de exportação de madeira, especialmente após a Segunda Grande Guerra. Traz um novo impulso ao capital mercantil. A dinâmica dos setores industriais não acompanha este ritmo e esse setor perde sua dinâmica, reduzindo-se a atividades acessórias ao porto comercial e pesqueiro, e empreendimentos isolados, que não chegam a definir um novo caráter econômico na cidade, que permanece fundamentalmente ligada aos setores terciários como os dependentes da movimentação portuária, a empresas atacadistas e varejistas e do setor de Construção Naval.Florianópolis, SCPereira, Raquel Maria Fontes do AmaralUniversidade Federal de Santa CatarinaMoreira, Márcio Ricardo Teixeira2012-10-19T21:20:11Z2012-10-19T21:20:11Z20022002info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis121 f.| il., tabs.application/pdf198246http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/83143porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-09-26T02:12:36Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/83143Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-09-26T02:12:36Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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