Correlação entra qualidade óssea clínica e densidade óssea tomográfica em mandíbulas edêntulas
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201650 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia. |
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Correlação entra qualidade óssea clínica e densidade óssea tomográfica em mandíbulas edêntulasImplantes dentáriosDensidade ósseaTomografia computadorizada de feixe cônicoMandíbula edêntulaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Odontologia.A avaliação da densidade óssea é crucial para um prognóstico favorável do tratamento com implantes dentários. Desta forma, o presente estudo teve como objetivo avaliar quantitativamente a densidade óssea radiográfica nas regiões anterior e posterior ao forame mentual em mandíbulas edêntulas e correlacionar com a qualidade óssea clínica e radiográfica. Foram analisados oitenta sítios cirúrgicos em 27 pacientes edêntulos totais mandibulares triados para tratamento com implantes de acordo com critérios de elegibilidade, e aqueles incluídos fizeram tomografias computadorizadas de feixe cônico (TCFC). A seguir, foram alocados randomicamente em dois grupos: Grupo Teste – dois implantes convencionais (≥8-mm) entre os forames mentonianos e dois implantes extracurtos (4mm) na região posterior; Grupo Controle - dois implantes convencionais na região interforaminal. Os valores médios de densidade óssea tomográfica foram obtidos com o programa coDiagnostiX®, enquanto a densidade óptica tomográfica foi medida nos cortes axial, sagital e parassagital de sítios anteriores e posteriores ao forame mentual em escala de níveis de cinza no programa ImageJ®. Um radiologista independente e calibrado classificou os cortes parassagitais dos quatro sítios em tipo I, II, III ou IV de acordo com a classificação de Lekholm & Zarb (1985). A qualidade óssea clínica foi medida pela sensibilidade tátil do cirurgião no momento da colocação do implante de acordo com a classificação de Lekholm & Zarb (1985). Os valores de qualidade óssea clínica e radiográfica dos sítios anteriores e posteriores ao forame mentual foram comparados com o Teste t de Student e com o teste de Mann-Whitney para variáveis com e sem distribuição normal, respectivamente. O teste qui-quadrado foi utilizado para as variáveis categóricas. Os métodos foram correlacionados por meio do Teste de Correlação de Spearman (p < 0,01). O nível de confiança adotado foi de 95% (p < 0,05). Houve diferença estatisticamente significativa entre os valores da região anterior e posterior para os testes em todos os métodos avaliados (p<0,05), com exceção do corte sagital, após análise pelo ImageJ®. Os sítios posteriores apresentaram uma frequência maior de osso tipo II em região anterior e do tipo III em região posterior na análise do cirurgião e do radiologista, porém a correlação entre as análises foi fraca (r = 0,201). Houve uma forte correlação nas análises de densidade óssea entre os softwares ImageJ® e coDiagnostiX® (r = 0,762; p<0,001), entre o radiologista e o coDiagnostiX® (r = -0,641; p<0,001), entre o radiologista e o ImageJ® (r = -0,578; p<0,001) e entre o clínico e o ImageJ® (r = -0,537;p<0,001). Este estudo também demonstrou moderada correlação entre a avaliação tátil do clínico com o coDiagnostiX®. Os resultados sugerem que a qualidade óssea da região anterior e posterior da mandíbula difere estatisticamente podendo afetar o prognóstico do tratamento com implantes, e os métodos de avaliação estão consistentemente correlacionados. Conclui-se que as avaliações radiográficas realizadas visualmente, e através de programas de imagens, são preditivas para avaliar a qualidade óssea, e que a avaliação clínica não pode ser usada isoladamente para a classificação da qualidade óssea.Evaluation of bone density is crucial for a favorable prognosis of dental implant treatment. Thus, the present study aimed to quantitatively evaluate the radiographic bone density in the anterior and posterior regions of the mental foramen in the edentulous jaws and correlate with the clinical and radiographic bone quality. Eighty surgical sites were analyzed in 27 patients with total mandibular edentulous screened for implant treatment according to eligibility criteria, and those included conical beam computed tomography (CBCT). They were then randomly allocated into two groups: Test Group - two conventional implants (≥8-mm) between the mentonum foramen and two extra-short implants (4mm) in the posterior region; Control Group - two conventional implants in the interforaminal region. The mean values of tomographic bone density were obtained with the coDiagnostiX® program, while tomographic optical density was measured in the axial, sagittal and parasagital sections of sites anterior and posterior to the gray-scale mental foramen in the ImageJ® program. An independent and calibrated radiologist classified the parasagital sections of the four sites into type I, II, III or IV according to the classification of Lekholm & Zarb (1985). Clinical bone quality was measured by the surgeon's tactile sensitivity at the time of implant placement according to the classification by Lekholm & Zarb (1985). Clinical and radiographic bone quality values of the sites before and after the mental foramen were compared with Student's t-test and Mann-Whitney test for variables with and without normal distribution, respectively. Chi-square test was used for categorical variables. The methods were correlated by the Spearman Correlation Test (p <0.01). The confidence level adopted was 95% (p <0.05). There was a statistically significant difference between the anterior and posterior values for the tests in all evaluated methods (p <0.05), except for the sagittal section, after ImageJ® analysis. The posterior sites presented a higher frequency of type II bone in the anterior region and type III bone in the posterior region in the surgeon and radiologist analysis, but the correlation between the analyzes was weak (r = 0.201). There was a strong correlation in bone density analysis between ImageJ® and coDiagnostiX® software (r = 0.762; p <0.001) between radiologist and coDiagnostiX® (r = -0.641; p <0.001) between radiologist and ImageJ® (r = -0.578; p <0.001) and between clinician and ImageJ® (r = -0.537; p <0.001). This study also showed a moderate correlation between clinician's tactile assessment and coDiagnostiX®. The results suggest that the bone quality of the anterior and posterior mandible differs statistically and may affect the prognosis of implant treatment, and the evaluation methods are consistently correlated. It is concluded that radiographic evaluations performed visually and through imaging programs are predictive of bone quality, and that clinical evaluation cannot be used in isolation for bone quality classificationFlorianópolis, SCMezzomo, Luís André MendonçaSantos, Tarla Thaynara Oliveira dosUniversidade Federal de Santa CatarinaFontana, Nathalia Bressan2019-11-22T13:17:46Z2019-11-22T13:17:46Z2019-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis92f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/201650info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2019-11-22T13:17:46Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/201650Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-11-22T13:17:46Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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