Surdos “incluídos”: sujeitos ou assujeitados?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: MATIAS, Wander Luís
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/190973
Resumo: Nesta dissertação tratamos da Inclusão Social de surdos sinalizantes, das influências para composição da consciência enquanto grupo, de um reforço ou não da exclusão. Partindo da experiência de mais de 10 anos do autor com a comunidade surda da cidade de Uberlândia. O trabalho está disposto com discussões que se apresentam necessárias sobre os Surdos, suas trajetórias, influências e sonhos para detectar por “suas vozes” buscamos identificar o porquê dessas vozes existirem ou não e como se constituem(iram) sua formação como pessoas. Tratamos de Surdos utilizadores de Libras – Língua Brasileira de Sinais. Valemo-nos das novas tecnologias para esta aproximação com os pesquisados (WhatsApp, Skype, Facebook, Messenger e e-mail). Fazemos um recorte teórico baseado em Harlan Lane e sua obra “A máscara da Benevolência”, pelo autor tratar também deste público denunciando uma aculturação ouvinte sobre os surdos e por serem os relatos condizentes com a educação de surdos em crítica à que se processa em nosso país – de cunho assistencialista. A escolha por este modelo interpretativo decorre das entrelinhas apresentadas no texto de Harlan Lane (1992), formado em psicologia discutindo pontos obscuros e poucas vezes trazidos à tona no âmbito da educação e descobrimos que a história vai além. Valemo-nos de outros autores para compreender o Surdo e sua formação. Também analisamos os profissionais envolvidos neste processo: professores e tradutores intérpretes de libras, por relacionarem diretamente com a temática da surdez e, assim sendo, imbuídos em realizar um trabalho diferenciado. Subsidiados para tanto de pesquisas já realizadas sobre a temática. Descobrimos e consideramos que a teoria apresentada pelo autor Harlan Lane (1992), ampliada por Capovilla (2011), Sá (2006), Quadros (2006), Fernandes (2011) entre outros, continua presente no que se refere à constituição dessas pessoas. A escolarização dos surdos, em sua grande maioria, lhes permite ser assujeitados e não sujeitos. Valemo-nos da pesquisa exploratória, a que mais se adequou aos trabalhos.
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