Enfermeira(o) docente na atividade prática supervisionada: a biossegurança prescrita e realizada
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100963 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2012 |
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Enfermeira(o) docente na atividade prática supervisionada: a biossegurança prescrita e realizadaEnfermagemTrabalhadoresSaudeBiossegurançaEnsino tecnicoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2012Pesquisa do tipo exploratório-descritiva, com abordagem qualitativa e que tem como pergunta norteadora: o que os docentes do ensino Técnico de Enfermagem entendem sobre Biossegurança e como percebem as facilidades e dificuldades para a realização de práticas biosseguras, no exercício das atividades supervisionadas de estágio? Tem como objetivo geral, identificar, a partir das expressões de docentes do Ensino Técnico de Enfermagem, o entendimento de Biossegurança e as facilidades e dificuldades encontradas para a realização de práticas biosseguras, durante as atividades de estágio supervisionado, confrontando o prescrito e o realizado. O estudo foi orientado pelas abordagens teóricas do processo de trabalho em saúde e Enfermagem, da Ergologia, da Biossegurança e da formação dos profissionais de Enfermagem de nível médio. Os participantes da pesquisa foram os(as) Enfermeiros(as) docentes de dois Campi do Instituto Federal de Santa Catarina, pertencentes a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica situadas em um estado da Região Sul do Brasil. Participaram 11 Enfermeiros(as) que correspondiam a totalidade dos docentes que estavam em atividades de estágio supervisionado durante o período de coleta de dados, que ocorreu durante dois meses no ano de 2012. Para a coleta de dados utilizou-se a triangulação metodológica através de estudo documental, entrevistas semi-estruturadas e observação simples. Para análise dos dados, articulou-se a triangulação analítica associada à análise temática de conteúdo de Bardin. Em relação às concepções de Biossegurança dos docentes do ensino Técnico de Enfermagem foram identificadas três concepções: Biossegurança como proteção dos envolvidos no trabalho, incluindo o reconhecimento da necessidade do desenvolvimento de práticas protetoras dos docentes, estudantes, trabalhadores das instituições e ambientes de trabalho, expressa por (45,45%) dos participantes; a segunda visão, correspondendo a (36,36%) refletiu uma visão mais restrita do fenômeno, entendendo Biossegurança como sinônimo da utilização de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) e, em menor número (18,18%), evidenciou-se a ideia de Biossegurança como segurança da vida. Identificou-se, ainda, que o docente reproduz o que aprendeu na escola e gerencia a atividade de educar em cenários complexos e singulares, e que não houve referência à relação entre Biossegurança e impacto ambiental. No que se refere às facilidades e às dificuldades para a implementação da Biossegurança, que expressam o resultado do processo de debate de normas e de confronto entre o prescrito e real, encontrou-se como elementos facilitadores, a disponibilização e o acesso aos EPI (69,24%) e o conhecimento dos docentes sobre o tema Biossegurança (30,76%). Dentre as dificuldades, foi mencionado por 35,71% dos docentes, que as deficiências em número e qualidade dos EPI interferem negativamente na possibilidade de adoção de práticas biosseguras. Identificou-se, ainda, nas expressões dos docentes, nos documentos institucionais e no período de observação, que a infraestrutura inadequada das instituições assistenciais (35,71%) dificulta as práticas biosseguras, bem como a inadequação dos laboratórios de ensino (28,58%). Conclui-se que o conhecimento sobre a Biossegurança, o valor e a importância dada ao tema pelos docentes, a disponibilidade de normas orientadoras da formação profissional e de práticas biosseguras constituem o cenário prescrito no qual os docentes realizam um debate permanente sobre o que fazer, considerando as condições de trabalho e de infraestrutura que são sempre singulares. Sugere-se que novos estudos sobre o tema podem contribuir para evidenciar a complexidade do fenômeno, a importância da Biossegurança e a formulação de modalidades de reflexão e intervenção para além das prescrições e da culpabilização dos trabalhadores.Pires, Denise Pires deUniversidade Federal de Santa CatarinaRibeiro, Gerusa2013-06-26T00:18:47Z2013-06-26T00:18:47Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis121 p.| tabs.application/pdf314853http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100963porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-06-26T00:18:47Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/100963Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-06-26T00:18:47Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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