Investigação sobre o uso terapêutico de plantas medicinais na gestação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253165 |
Resumo: | TCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia. |
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Investigação sobre o uso terapêutico de plantas medicinais na gestaçãoRevisãoGravidezGengibreTerapêuticaTCC (graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Farmácia.O uso de plantas medicinais para o tratamento das enfermidades da população é uma prática bastante antiga e comum, e que está muito associada à crença de que por serem de origem natural são isentas de risco, sendo outros facilitadores do seu uso o fácil acesso e baixo custo. Consequentemente, pode ser observado também o uso terapêutico das plantas por gestantes, visando o alívio dos sintomas decorrentes das alterações fisiológicas que acontecem na gestação. Porém, deve-se ter cuidado com esse uso, já que muitas plantas podem apresentar efeitos adversos que atingem não só a mãe, mas também o feto, possuindo potenciais teratogênicos e abortivos. Portanto, este trabalho tem como objetivo revisar o uso terapêutico de plantas medicinais por gestantes, compilando dados de trabalhos publicados neste tema. A revisão foi elaborada usando os descritores Terapêutica, Plantas Medicinais, Gravidez e Inquéritos e Questionários, e seus respectivos termos em inglês e espanhol, e foram selecionadas as bases de dados PubMed, Embase, SciELO, LILACS e BVS MTCI para a realização da pesquisa, com um limite temporal de artigos publicados entre 2013 e 2023. Do total de 473 artigos encontrados, 28 foram selecionados para a composição desta revisão. Após análise verificou-se que a frequência de utilização de plantas medicinais por gestantes foi em média de 45,6%. O gengibre, o alho, a hortelã e a camomila foram as plantas com o maior percentual de uso. As principais justificativas para que as gestantes utilizassem as plantas foram: náuseas e vômitos, gripes e resfriados. Família e amigos foram identificados como a principal fonte de indicação e informação. E a facilidade de acesso e o baixo custo como motivos para a utilização de plantas como recurso terapêutico. Poucas foram as gestantes que relataram o uso das plantas para o profissional de saúde que lhes acompanhou durante a sua gestação, sendo um importante motivo para tal a falta de questionamento pelo profissional. Além disso, os artigos mostraram que as gestantes não consideraram relevante mencionar o uso de plantas durante as consultas. Foi realizada a busca de evidências sobre as plantas de uso mais frequente, mas se observou uma escassez de informações, dificultando concluir sobre a eficácia e segurança do uso na gravidez. O gengibre (Zingiber officinale Roscoe) foi a planta com melhores evidências, sendo seguro e eficaz para o tratamento de náuseas na gestação.The use of medicinal plants for the treatment of people's illnesses is a very old and common practice, that is closely associated with the belief that because the plants are of natural origin they won't cause damage, and being accessible and having a low cost facilitate this use. Consequently, we can also see the therapeutic use of medicinal plants by pregnant women, with this use aiming to alleviate symptoms resulting from physiological changes that occur during pregnancy. However, this use must be done with caution, as many plants can have adverse effects that affect not only the mother, but also the fetus, having teratogenic and abortifacient potential. Therefore, this work aims to review the therapeutic use of medicinal plants by pregnant women, compiling data of articles published on this topic. The review was made using the MeSH terms Therapeutics, Plants, Medicinal, Pregnancy and Surveys and Questionnaires, and their respective terms in portuguese and spanish, and the databases PubMed, Embase, SciELO, LILACS and BVS MTCI were selected to carry out the research, and were only included articles published between 2013 and 2023. Out of 473 articles found, 28 were selected to participate in the review. After analysis it was obtained a result of 45,6% on average for the frequency of medicinal plants used by pregnant women. Ginger, garlic, peppermint and chamomile were the plants with the highest percentage of use. The main reasons for the use of medicinal plants were: nausea and vomiting, flu and colds. Family and friends were identified as the main source of recommendation and information. And ease of access and low cost as the reasons for the use of plants as a therapeutic resource. Few women reported the use of plants to their healthcare professional, an important reason for this being the lack of questioning by the professional. Furthermore, the articles showed that pregnant women did not consider it relevant to mention the use of plants during consultations. A search for evidence was carried out on the most frequently used plants, but a lack of information was observed, making it difficult to conclude about their efficacy and the safety of their use during pregnancy. Ginger (Zingiber officinale Roscoe) was the plant with the best evidence found, considered safe and effective for treating nausea during pregnancy.Florianópolis, SC.Biavatti, Maique WeberUniversidade Federal de Santa Catarina.Kiel, Mikaella2023-12-14T11:38:15Z2023-12-14T11:38:15Z2023-11-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis66 p.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/253165Open Access.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2023-12-14T11:38:15Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/253165Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-12-14T11:38:15Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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