Processo de enfermagem informatizado e a segurança do paciente em terapia intensiva a partir da CIPE(R) versão 1.0: a evidência clínica para o cuidado
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100938 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2012 |
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Processo de enfermagem informatizado e a segurança do paciente em terapia intensiva a partir da CIPE(R) versão 1.0: a evidência clínica para o cuidadoEnfermagemTerminologiaInformática na enfermagemUnidade de tratamento intensivoEnfermagem de tratamento intensivoTerminologiaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Florianópolis, 2012O Processo de Enfermagem Informatizado (PEI) em UTI a partir da CIPE® versão 1.0, contribui com o desenvolvimento do raciocínio e julgamento clínico dos enfermeiros e o cuidado de Enfermagem baseado na evidência visando a segurança do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar os resultados da aplicação do PEI de acordo com a CIPE® 1.0 na segurança do paciente e na Enfermagem Baseada em Evidência em Terapia Intensiva. Esta Tese de Doutorado está organizada em nove manuscritos sendo: três contendo estudos de revisão de literatura a respeito dos padrões de dados, terminologias e sistemas de classificação para o cuidado em saúde e enfermagem; Processo de Enfermagem (PE) conforme a Classificação Internacional para as Práticas de Enfermagem (CIPE®) e; as contribuições dos registros eletrônicos para a segurança do paciente em terapia intensiva. Os três manuscritos de revisão de literatura serviram de fundamentação teórica para a análise e discussão dos resultados obtidos. A partir dos objetivos específicos delineados, obtiveram-se seis manuscritos contendo os resultados da aplicação do PEI em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). É um estudo de natureza quantitativa que integrou os seguintes desenhos: pesquisa metodológica e de produção tecnológica, que por meio de etapas estruturadas e específicas articulou e redimensionou os dados e as informações aos respectivos diagnósticos, intervenções e resultados de Enfermagem do PEI para a Web em ambiente desktop e dispositivo móvel (manuscritos IV e V). A articulação e redimensionamento dos dados e informações permitiram fazer a associação entre 1.349 possibilidades de avaliações clínicas, 949 diagnósticos e 438 intervenções de Enfermagem organizadas e distribuídas em nove sistemas do corpo humano a partir da CIPE® 1.0 com a ISO 18.104. A nova reestruturação do PEI de acordo com a CIPE® é um caminho sólido para o desenvolvimento do cuidado, pois permite documentar a prática clínica de Enfermagem e potencializar a tomada de decisão segura do enfermeiro contribuindo com a redução de dados e eventos adversos aos pacientes em terapia intensiva. A pesquisa metodológica e de produção tecnológica foi ainda adotada para se estabelecer as associações dos dados e informações, diagnósticos e intervenções de Enfermagem para a ampliação dos sistemas de alerta desenvolvidos a partir das orientações da Agency for Healthcare Research and Quality e da American Association of Critical-Care Nurses. Cinco novos sistemas de alerta foram desenvolvidos para o PEI: "potencial para pneumotórax iatrogênico; potencial para infecções secundárias ao cuidado prestado; potencial para deiscência de sutura no pós-operatório de pacientes de cirurgia abdominal ou pélvica; potencial para perda de acesso vascular e; potencial para extubação endotraqueal" (manuscrito VI). A pesquisa semi experimental, tipo antes e depois com grupo equivalente, foi utilizada para medir a eficácia do PEI a partir de sua aplicação prática na UTI de acordo com o tempo despendido, os critérios de usabilidade estabelecidos pelos padrões ISO (9126-1 e 9241-1) e NBR (9241-11) de sistemas e a medida da carga de trabalho cognitiva. A amostra do estudo constituiu-se de 34 participantes, sendo 26 enfermeiros, 04 professores e 04 programadores de sistemas. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva (média, desvio padrão, máximo e mínimo) e inferencial (variância, ANOVA e LSD) por meio do Software Microsoft Excel®. Considerou-se como nível de significância p-Valor=0,05 para um intervalo de confiança de 95%. O estudo foi aprovado por três Comitês de Ética em Pesquisa das instituições onde o estudo foi realizado, mediante os protocolos: no 947/10; no 036.11 e; no 069.2011. Em relação ao tempo despendido, os resultados evidenciaram que houve diferença significativa em relação ao tempo despendido pelos enfermeiros para a realização do PE em papel versus o PEI (Pvalor=0,000), ou seja, os enfermeiros despenderam menor tempo para realizar o PEI. Conclui-se que o PEI reduz o tempo de documentação clínica realizada pelos enfermeiros e contribui com a qualidade da integração entre os registros eletrônicos e a prática clínica; com o planejamento do cuidado a partir da tomada de decisão segura e; a individualização dos cuidados aos pacientes críticos (manuscrito VII). Na avaliação de usabilidade do PEI foram analisadas as categorias "uso", "conteúdo" e "interface", estabelecidos pelos padrões ISO e NBR de sistemas. Diante das médias gerais obtidas para cada categoria de participantes, evidenciou-se que tanto os enfermeiros (4,58, ±0,191) e professores (4,58, ±0,244) quanto os programadores (4,55, ±0,257) avaliaram que "concordam totalmente" com a usabilidade do PEI em UTIs. Conclui-se que o PEI é uma fonte de informações e conhecimentos que disponibiliza aos enfermeiros novas modalidades de aprendizagem em terapia intensiva, por ser um espaço que fornece um conteúdo amplo, completo e detalhado, alicerçado por dados e informações de pesquisas científicas atuais e relevantes para prática de Enfermagem (manuscrito VIII). Na avaliação da carga de trabalho cognitiva do PE em papel versus o PEI, seis categorias foram analisadas: demandas - mental, temporal, física, esforço, desempenho e frustração. Os resultados evidenciaram que a "demanda temporal" se destacou como a categoria que mais contribui com a carga de trabalho cognitiva no PE em papel e a categoria "desempenho" foi a mais destacada no PEI. Conclui-se que o PEI contribui com a menor carga de trabalho cognitiva dos enfermeiros em UTIs, uma vez que as demandas - mental, temporal, física, esforço e frustração - obtiveram maior média de avaliação no PE em papel (manuscrito IX). Assim, diante dos resultados obtidos nas avaliações do tempo despendido, usabilidade e carga de trabalho cognitiva, conclui-se que o PEI a partir da CIPE® contribui com a segurança do paciente em UTI porque apoia a evidência clínica para o desenvolvimento do cuidado intensivo em tempo real e de acordo com a situação do paciente e, ainda, denota um marco de integração da informática na prática clínica de Enfermagem.Dal Sasso, Grace Teresinha MarconUniversidade Federal de Santa CatarinaBarra, Daniela Couto Carvalho2013-06-26T00:04:42Z2013-06-26T00:04:42Z20122012info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis361 p.| il., grafs., tabs.application/pdf314579http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/100938porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-06-26T00:04:43Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/100938Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-06-26T00:04:43Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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