Avaliação do oxímetro de pulso na leitura da saturação de oxigênio da polpa dental

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Henriques, Dilma Helena Neves
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198132
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2018.
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spelling Avaliação do oxímetro de pulso na leitura da saturação de oxigênio da polpa dentalOdontologiaDentesPolpa dentáriaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2018.Introdução e Objetivos: O Oxímetro de Pulso (OP) tem sido empregado como alternativa objetiva, indolor, atraumática e não invasiva na avaliação da vitalidade da polpa dental, sendo mais vantajoso que outros testes geralmente usados para o mesmo fim, como os térmicos e elétricos. No entanto, o conhecimento do funcionamento do aparelho diante das especificidades odontológicas ainda não está bem compreendido. Diante disso esta pesquisa teve como objetivos: 1. Investigar ex vivo a influência dos tecidos dentais na leitura da saturação de oxigênio (SaO2) com o uso do OP; 2. Avaliar in vivo a leitura da saturação de oxigênio pulpar (SaO2p) nos dentes vitais submetidos ao clareamento dental. Material e Métodos: No primeiro estudo foram avaliados 30 dentes anteriores extraídos de humanos, cuja coroa inteira foi incialmente utilizada para se interpor entre o OP e um dedo óptico que simulava SaO2 e bpm em alta perfusão (AP) e baixa perfusão (BP). Uma segunda leitura foi feita após desgaste das coroas, o que resultou em facetas vestibulares de esmalte e dentina. Os OP testados (Sense 10 e BCI) foram utilizados de forma alternada em cada dente ou faceta avaliada. No segundo estudo, 112 dentes anteriores, de pacientes que realizaram o clareamento dental nas Clínicas Odontológicas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) durante o ano de 2018, foram avaliados pelo OP Sense 10, antes e após três sessões de clareamento dental e 1 semana após o término do clareamento. Para comparação dos valores da SaO2p foi tomada a medida desaturação de oxigênio no dedo indicador do paciente em questão. Os valores obtidos foram registrados, comparados e analisados estatisticamente pelos testes de Friedman, Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U no estudo in vivo, e pelos testes de Wilcoxon, tau-b de Kendall e Mann-Whitney no estudo ex vivo. Resultados: Os resultados do estudo ex vivo mostraram diferenças significativas no modo de BP na leitura através de diferentes espessuras dentais, com resultados mais elevados com o uso do OP Sense 10, e correlação entre menores valores de SaO2 lidos em relação ao aumento da espessura dental. Por fim, quando os dois aparelhos foram comparados entre si, independentemente da espessura dental, o Sense 10 obteve leituras significativamente maiores do que o BCI, em ambos os modos de perfusão. Os resultados do estudo in vivo mostraram independentemente do gel clareador utilizado ou do grupo dental, que houve diferença significativa (p < 0,05) entre as leituras de SaO2p, com maiores valores (mediana) após as sessões de clareamento (antes: 97,3 e após 1a sessão: 98,6; antes: 98,3 e após 2a sessão: 98,3; antes: 98,3 a após 3a sessão: 99; e ao final, após 07 dias da última sessão: 98,3). Quando avaliados individualmente, os géis clareadores não mostraram diferenças significativas entre as leituras (WGO p=0,780) e (WHP p=0,494). Apenas nos grupos dentais ILS (p=0,012) e ICI + ILI (p<0,001) foi observada diferença significativa nas leituras de SaO2 após as sessões de clareamento. Conclusões: As espessuras de esmalte e dentina influenciaram a leitura do OP, principalmente no modo de BP, onde o aumento da espessura de esmalte e dentina promoveu diminuição nos valores lidos de SaO2. Os OP avaliados tiveram maior precisão na leitura da SaO2 quando os níveis simulados foram mais elevados. O uso de agentes clareadores influenciou na leitura da SaO2 da polpa dental pelo OP.Abstract : Introduction and Objectives: The Pulse Oximeter has been used as an objective, atraumatic and non-invasive alternative in the evaluation of dental pulp vitality. The use of the Oximeter does not promote painful responses and is more advantageous than other tests generally used for the same purpose, such as thermal and electrical. However, the knowledge of the functioning of the device in face of the dental specificities is not yet well understood. The objective of this project was to 1. Investigate the influence of dental tissues ex vivo on the reading of oxygen saturation (SaO2) with the use of pulse oximeter; 2. Evaluate in vivo the reading of pulpal oxygen saturation (SaO2p) in vital teeth submitted to dental bleaching. Material and Methods: In the first study, 30 anterior teeth extracted from humans, whose entire crown was initially used to interpose between the Pulse Oximeter (OP) and an optical finger simulating SaO2 and bpm in high perfusion (BP) and low perfusion (BP). A second reading was made after wear of the crowns, which resulted in vestibular facets of enamel and dentin. The tested OPs (Sense 10 and BCI) were used alternately in each tooth or facet evaluated. In the second study, 112 anterior teeth of patients who underwent dental whitening at the Dental Clinics of the Federal University of Santa Catarina (UFSC) during the year 2018, and who agreed to participate in the study, had the teeth evaluated by OP Sense 10 before and after three sessions of tooth whitening and one week after the end of whitening. To compare the values of SaO2p,the measurement of oxygen saturation was taken on the index finger of the patient in question. The values obtained were recorded, compared and statistically analyzed by the Friedman, Kruskal-Wallis and Mann-Whitney U tests in the in vivo study, and Wilcoxon, tau-b by Kendall and Mann-Whitney tests in the ex vivo study. Results: The results of the ex vivo study showed significant differences in BP mode in reading through different dental thicknesses, with higher results using OP Sense 10, and correlation between lower values of SaO2 read in relation to increased dental thickness. Finally, when the two devices were compared to each other, regardless of tooth thickness, Sense 10 obtained significantly greater readings than BCI in both modes of perfusion. The results of the in vivo study showed independent of the gel used or the dental group, there was a significant difference (p <0.05) between the SaO2p readings, with higher values (median) after the whitening sessions (before: 97.3 and after the session: 98.6, before: 98.3 and after the second session: 98.3, before: 98.3 after the third session: 99, and at the end, after 07 days of the last session: 98.3). When assessed individually, bleaching gels showed no significant difference between readings (WGO p = 0.780) and (WHP p = 0.494). Only in the dental groups ILS (p = 0.012) and ICI + ILI (p <0.001) a significant difference was observed in the SaO2 readings after the bleaching sessions. Conclusions: The enamel and dentin thickness influenced the reading of the pulse oximeter, especially in the low perfusion mode, where increased enamel and dentin thickness promoted decreased values of SaO2. The evaluated POs were more accurate in reading SaO2 when the simulated levels were higher. The use of bleaching agents influenced the reading of SaO2 from the dental pulp by the OP.Teixeira, Cleonice da SilveiraAlves, Ana Maria HeckeUniversidade Federal de Santa CatarinaHenriques, Dilma Helena Neves2019-07-25T11:33:12Z2019-07-25T11:33:12Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis124 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf357922https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/198132porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-07-25T11:33:12Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/198132Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732019-07-25T11:33:12Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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