Vítimas da natureza: implicações éticas dos danos que os animais não humanos padecem em decorrência dos processos naturais
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191491 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018. |
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Vítimas da natureza: implicações éticas dos danos que os animais não humanos padecem em decorrência dos processos naturaisFilosofiaAnimaisAnimais silvestresSenciênciaTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Florianópolis, 2018.A presente tese visa discutir qual deveria ser nossa atitude diante dos danos (por exemplo, sofrimento e morte) que os animais não humanos selvagens que se encontram na natureza (por exemplo, selvas e oceanos) padecem em decorrência de processos não antropogênicos (por exemplo, morte por inanição, sede, parasitismo, doenças, predação, acidentes, deformidades etc.). Deveríamos, nesse caso, não intervir e deixar a natureza seguir o seu curso? Deveríamos intervir apenas visando alcançar metas ecologistas (por exemplo, a preservação de espécies ou o equilíbrio ecológico) e fomentar interesses humanos (por exemplo, vacinar tais animais com vistas a prevenir o contágio de humanos)? Ou, deveríamos prevenir/minimizar tais danos por preocupação com o próprio bem dos animais afetados? A hipótese defendida será a de que existem fortes razões para prevenirmos/minimizarmos tais danos por preocupação com o próprio bem dos animais toda fez que fazê-lo tiver melhores consequências do que não fazê-lo, e também para aumentarmos nossa gama de intervenções seguras e eficientes ao longo do tempo. Será defendido também que tal atitude não é meramente louvável, mas, requerida moralmente, e que, dada a gigantesca magnitude de dano envolvida, tal problema deveria receber grande atenção.Abstract : This thesis aims to discuss what should be our attitude towards harms (e.g. suffering and death) that nonhuman wild animals who live in nature (e.g. forests and oceans) suffer due to non-anthropogenic processes (e.g. death by starvation, thirst, parasitism, diseases, predation, accidents, deformities etc). In this case, should we not intervene and let nature take its course? Should we intervene only to achieve ecologist goals (e.g. species preservation or ecological balance) and to foster human interests (e.g. to vaccinate wild animals to prevent the transmission of diseases to humans)? Or should we prevent/minimize such harms purely out a concern for the well-being of the animals affected? The hypothesis put forward will be that there are strong reasons for preventing/minimizing non-anthropogenic harms simply for the sake of the well-being of the animals, every time doing so would result in better consequences, and that there are strong reasons to increase the range of safe and efficient interventions we can perform over time. It will also be argued that such an attitude is not merely praiseworthy, but morally required, and that given the enormous magnitude of harms involved, such a problem should receive great attention.Dall'Agnol, DarleiHorta, OscarUniversidade Federal de Santa CatarinaCunha, Luciano Carlos2018-11-23T03:05:15Z2018-11-23T03:05:15Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis382 p.| il.application/pdf354286https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191491porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-11-23T03:05:15Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/191491Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-11-23T03:05:15Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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