A tradução como diplomacia cultural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/240146 |
Resumo: | O século XIX – século da independência das colônias latino-americanas – é caracterizado pela busca de uma identidade nacional dos Estados recém-criados. Na maioria dos casos, trata-se de definir a “nação” a partir de diferenças e semelhanças com o “Velho Mundo”, do qual os novos Estados acabavam de se emancipar. No conjunto dessas políticas culturais, o Brasil apresenta certas peculiaridades que o tornam particularmente interessante. Ao contrário da América espanhola, no Brasil colonial o desenvolvimento de uma elite cultural “letrada” tinha sido praticamente inexistente e, no momento da independência, o país carecia de universidades e de imprensa. Quando Dom Pedro II chegou ao trono do Brasil, em 1841, todo o trabalho de criação de um capital “letrado” nacional ainda deveria ser feito. Dom Pedro II era um homem apaixonado pelas letras, pelas ciências e pelas artes. Como estadista, ele entendeu a importância de fornecer à jovem nação brasileira um rosto próprio que fosse internacionalmente reconhecido. |
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