Caracterização da diversidade genética de reprodutores de tainha Mugil liza de criação e ambiente natural
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247679 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2023. |
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Caracterização da diversidade genética de reprodutores de tainha Mugil liza de criação e ambiente naturalAquiculturaTainha (Peixe)Variação (Genética)PeixesDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-Graduação em Aquicultura, Florianópolis, 2023.A tainha Mugil liza apresenta atributos que a faz potencialmente explorável na aquicultura, como elevada robustez, fácil manejo alimentar, ampla tolerância a salinidade e temperatura, além de suportar facilmente condições de confinamento. Neste cenário, a caracterização da diversidade genética dos reprodutores é fundamental para realizar um manejo genético eficiente, considerando a importância deste recurso, com grande potencial de cultivo. Assim, o presente trabalho, inicialmente caracterizou a diversidade genética da tainha Mugil liza de criação e comparou com as populações de ambiente natural em dois pontos da costa brasileira (Rio de Janeiro e Santa Catarina) utilizando a região controle (650 pb) do DNA mitocondrial. Combinou também as presentes amostras a um banco complementar de Mugil liza da Venezuela até o Sul do Brasil, com fragmento de 427 pb, para avaliar a diversidade e estrutura da população, usando também o gene COI (600pb) para identificação da espécie. Os resultados mostraram baixa diversidade genética do plantel de criação (diversidade haplotípica Hd = 0,5094 ± 0,0546 e diversidade nucleotídica p = 0,010713 ± 0,005702), com valores bem inferiores aos dos espécimes de ambiente natural (RJ + SC) Hd = 0,9981 ± 0,0081 e p = 0,021627 ± 0,011070, que variaram de Hd = 1,0000 ± 0,0137 e p = 0,023993 ± 0,12427 para Hd = 0,9818 ± 0,0463 e p = 0,014400 ± 0,008089, entre as localidades do RJ e SC, respectivamente. Estes dados demonstram que apesar da domesticação da tainha Mugil liza estar em sua fase inicial, já é necessária a inclusão de novos espécimes de ambiente natural no plantel de criação. Ressalta-se ainda que trabalhos como este são fundamentais para controle de planteis, pois fundamentam um manejo genético eficiente na piscicultura. Por fim, os resultados mostraram também que Mugil liza apresenta uma estruturação em três grupos, apoiados pelos testes de AMOVA = 65,78% entre os grupos (Grupo 1 X Grupo 2 X Grupo 3) e de 34,22% dentro dos grupos, e FST igual 0,65777 (p = 0). Os resultados não mostraram um modelo de distribuição definido por localidades, sendo necessário estudos direcionados a fim de esclarecer melhor os padrões previamente observados.Abstract: The Mugil liza mullet has attributes that make it potentially exploitable in aquaculture, such as high robustness, easy food handling, wide tolerance to salinity and temperature, in addition to easily withstanding confinement conditions. Thus, the present work initially characterized the genetic diversity of the Mugil liza farmed mullet and compared it with the populations of the natural environment in two points of the Brazilian coast (Rio de Janeiro and Santa Catarina) using the control region (650 bp) of the mitochondrial DNA. He also combined the present samples with a complementary bank of Mugil liza from Venezuela to southern Brazil, with a 427 bp fragment, to assess the diversity and structure of the population, also using the COI gene (600 bp) for species identification. The results showed low genetic diversity of the breeding stock (haplotypic diversity Hd = 0.5094 ± 0.0546 and nucleotide diversity p = 0.010713 ± 0.005702), with values much lower than those of specimens from the natural environment (RJ + SC ) Hd = 0.9981 ± 0.0081 and p = 0.021627 ± 0.011070, which ranged from Hd = 1.0000 ± 0.0137 and p = 0.023993 ± 0.12427 to Hd = 0.9818 ± 0.0463 and p = 0.014400 ± 0.008089, between the locations of RJ and SC, respectively. These data demonstrate that even though the domestication of the Mugil liza mullet is in its initial phase it is already necessary to include new specimens from the natural environment in the breeding stock. It should also be noted that works like this are essential for controlling stocks, as they support efficient genetic management in fish farming. Finally, the results also showed that the Mugil liza is structured into three groups, supported by the AMOVA tests = 65.78% between groups (Group 1 X Group 2 X Group 3) and 34.22% within of the groups, and FST equal to 0.65777 (p = 0). The results did not show a distribution model defined by localities, requiring targeted studies to better clarify previously observed patterns.Cerqueira, Vinicius RonzaniGomes, Grazielle Fernanda EvangelistaUniversidade Federal de Santa CatarinaCorrea, Rafael Ramos2023-06-28T18:27:27Z2023-06-28T18:27:27Z2023info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis47 p.| il., gráfs.application/pdf381740https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/247679porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-28T18:27:27Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/247679Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732023-06-28T18:27:27Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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