Cultivo do copépodo acarta tonsa e sua utilização na larvicultura de robalo-flecha e carapeba

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Wanessa de Melo
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Tese
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107220
Resumo: Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Aquicultura, Florianópolis,2013
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spelling Universidade Federal de Santa CatarinaCosta, Wanessa de MeloCerqueira, Vinicius Ronzani2013-12-05T23:32:15Z2013-12-05T23:32:15Z2013318663https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/107220Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Agrárias, Programa de Pós-graduação em Aquicultura, Florianópolis,2013A produção de juvenis de peixes marinhos depende do fornecimento de alimentos vivos durante a larvicultura. Pesquisas indicam que a qualidade das larvas de peixes dependerá da alimentação oferecida e esta qualidade aumenta quando se ofertam copépodos. Além disso, a alimentação atua na resistência das larvas ao estresse. Neste estudo foi avaliada a produção de náuplios de copépodos Acartia tonsa além da sobrevivência, crescimento e resistência ao estresse em larvas de duas espécies de peixes marinhos: Centropomus undecimalis (robalo-flecha) e Eugerres brasilianus (carapeba) alimentadas com diferentes organismos. Os experimentos foram conduzidos no Laboratório de Piscicultura Marinha da Universidade Federal de Santa Catarina. Adultos de A. tonsa foram coletados, identificados, isolados e cultivados com diferentes espécies de microalgas: Pavlova sp., Chaetoceros muelleri e Isochrysis galbana e suas combinações, durante 8 dias, para quantificar a produção de náuplios. As larvas utilizadas no teste de estresse foram cultivadas em tanques de 100 L, numa densidade de 10 larvas L-1 e alimentadas com rotífero Brachionus plicatilis; copépodo Acartia tonsa e com uma mistura (50% de cada um) destes organismos. A alimentação iniciou no 2º dia de idade para ambas as espécies e seguiu até o 19º dia de idade para robalo-flecha e até o 15º dia de idade para carapeba. No último dia de cada experimento, as larvas foram submetidas ao teste de estresse. As larvas de robalo-flecha sofreram estresse térmico causado pelo aumento abrupto de 10º C na temperatura a qual estavam sendo cultivadas. O estresse causado nas larvas de carapeba foi exposição ao ar, por 10 s. Para comparar o número de náuplios produzido nos diferentes tratamentos e para avaliar se houve efeito da alimentação no peso úmido e comprimento total das larvas foram avaliadas previamente a normalidade (Shapiro-Wilks) e homocedasticidadede (Levene) das amostras e, em seguida, realizada análise de variância (ANOVA). Os dados de porcentagem de sobrevivência foram transformados em arcsen para serem analisados por ANOVA. Os dados de insuflação da vesícula gasosa e flexão da notocorda foram transformados em porcentagem para serem analisados por ANOVA. Quando os dados demonstraram diferenças significativas, utilizou-se teste de Tukey para determinar a discrepância entre eles. Utilizou-se o teste não-paramétrico ?2 para comparação da sobrevivência (%) pós-estresse entre os tratamentos. Primeiramente foi realizado o teste com uma tabela de contingência 3x2 e ao perceber diferenças significativas, utilizaram-se tabelas 2x2 para encontrar as diferenças. Todas as análises foram realizadas com ?=0,05. A produção de náuplios de A. tonsa é maior quando a alimentação é realizada com a microalga C. muelleri. O comprimento total das larvas de robalo-flecha foi maior no tratamento misto (9,1±0,23 mm). O comprimento total das larvas de carapeba foi significamente menor nas larvas em jejum. Os demais tratamentos não diferiram entre si. O peso úmido das larvas de robalo-flecha foi maior no tratamento misto (7,5±0,00 mg). A insuflação da vesícula gasosa teve porcentagem mais alta nas larvas alimentadas com náuplios de A. tonsa, unicamente. Todas as larvas de robalo-flecha flexionaram a notocorda. Em ambos os experimentos de estresse, as larvas alimentadas com a mistura rotífero+náuplio de A. tonsa alcançaram resistência ao estresse superiores aos demais tratamentos (87,36±0,03% para robalo-flecha e 88,9±0,55% para carapeba), indicando que a mistura dos organismos proporciona resultados satisfatórios quando comparados à dieta composta unicamente por rotíferos <br>78 p.| il., grafs., tabs.porAquiculturaAcartia tonsaRobalo (Peixe)LarvaCultivo do copépodo acarta tonsa e sua utilização na larvicultura de robalo-flecha e carapebainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINAL318663.pdfapplication/pdf455237https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/107220/1/318663.pdf373c23c48bd9ad52240edfb2b5c84c79MD51TEXT318663.pdf.txt318663.pdf.txtExtracted texttext/plain148663https://repositorio.ufsc.br/bitstream/123456789/107220/2/318663.pdf.txt4eddaa49d15d9553c4134fd5b87808d6MD52123456789/1072202014-01-12 00:12:21.129oai:repositorio.ufsc.br:123456789/107220Repositório de PublicaçõesPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-01-12T02:12:21Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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