Doação de sangue em Santa Catarina: práticas e desafios /
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2001 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/80161 |
Resumo: | Dissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pos-Graduação em Educação. |
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Doação de sangue em Santa Catarina: práticas e desafios /EducaçãoSangue -Coleta e preservacaoBancos de sangueSaúde públicaDoadores de sangueNarrativas pessoaisDoadores de sangueEducaçãoDissertação(mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Educação. Programa de Pos-Graduação em Educação.Com o objetivo de conhecer, através de depoimentos, as razões que impulsionaram os doadores de sangue a retornarem ao hemocentro para realizar novas doações, foi realizado o presente estudo. A operacionalização da proposta de estudo foi possível inicialmente pela coleta de dados a partir de fichas, no Hemocentro Regional de Lages, SC. Posteriormente o trabalho foi centralizado na metodologia de estudo de caso, através de entrevistas com doadores que realizaram mais de quatro doações, no período de 1996 a 1998. No desenvolvimento do trabalho, um dos capítulos, resgata a história da saúde, que mostra os lentos e difíceis progressos, a situação atual e os desafios e, nos outros dois capítulos, o caminho da doação de sangue e as concepções da prática de doação de sangue, procuramos relacionar o conhecimento que a literatura fornece, com os dados obtidos na pesquisa. Percebe-se que através, da mobilização social, foi garantida a saúde como um direito de todos e dever do Estado, mesmo que esse direito ainda não seja totalmente visualizado na prática, ao menos teoricamente, alcançou o direito de participar do seu gerenciamento. Na hemoterapia constata-se que a "ideologização" mantida pelo Estado para tratar a questão do sangue, apenas contribui para a instalação de um modelo privatista. Atualmente assistimos o desmonte do setor público hemoterápico. A política hemoterápica como está estruturada não propicia a prática da doação de sangue como um compromisso social e um dever de cidadania. O conhecimento normatizado institui o saber técnico em detrimento do saber popular. As razões apontadas como impulsionadoras para a prática da doação de sangue apresentam apenas um significado humanitário, não propiciam a formação de uma consciência crítica. O conhecimento sobre a prática da doação, permitiu a compreensão da questão do sangue nas particularidades sócio-política e econômica do desenvolvimento capitalista brasileiro. As campanhas desenvolvidas para a captação de doadores tem como objetivo a doação no seu sentido quantitativo, não contribuindo para a mudança do contexto social da doação de sangue. O direito à saúde, não depende somente das Leis, depende principalmente das transformações da visão de mundo, depende da atuação, da ação, da tomada de decisões e no reconhecimento dos direitos de cidadania. Esta realidade aponta para a necessidade de se desenvolver um trabalho educativo voltado para a formação de uma consciência política que promovam ações para a reversão deste quadro.Florianópolis, SCFantin, MaristelaUniversidade Federal de Santa CatarinaBellato, Tania Maria da Silva2012-10-18T11:08:16Z2012-10-18T11:08:16Z20012001info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisx,150f.| il.application/pdf182126http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/80161porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2014-09-25T21:47:58Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/80161Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732014-09-25T21:47:58Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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