Silêncio, alteridade e reticências - da literatura de Kurt Tucholsky

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Stein, Eliane Luisa
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191466
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018.
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spelling Silêncio, alteridade e reticências - da literatura de Kurt TucholskyLiteraturaLiteratura alemãDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão, Programa de Pós-Graduação em Literatura, Florianópolis, 2018.Silêncio, alteridade e reticências da literatura de Kurt Tucholsky estuda a literatura de Kurt Tucholsky e se detém, sobretudo, na análise da narrativa Rheinsberg: ein Bilderbuch für verliebte (1912) para empreender uma discussão sobre o procedimento da escrita satírica e do emprego dos sinais de pontuação, especificamente, das reticências. A partir do levantamento estatístico, categorização se formula a hipótese acerca da recorrência das reticências sinal gráfico que denota a infinidade de pensamento, a associação hesitante e outras acepções de que elas representam uma busca inacabada, um desejo insatisfeito. Equivalem a espaços vazios, ao silêncio, e reivindicam a atitude de silêncio e de atenciosa escuta da alteridade. Ao inverter a lógica das narrativas tradicionais que contam com a passividade da recepção aos seus conselhos, o narrador em Rheinsberg: ein Bilderbuch für verliebte, ao invés de afirmar e definir, prefere sugerir e ponderar; prefere estabelecer caminhos inacabados, de mão dupla, senão múltipla. A recorrência desses artifícios extrapola a letra, as inferências são sugestivas e ficam a cargo do leitor. Para efeito da reflexão, recorro aos teóricos. Primeiramente Jean-Luc Nancy (2013); ele auxilia a pensar a escrita que quer ser ouvida ou que instiga a escuta. Além disso, Carlo Ginsburg (2002), discute o branco e faz aproximações da literatura com a música. Theodor Adorno (2003), teórico da música, igualmente apresenta a interlocução dos sinais gráficos de pontuação com ritmos musicais. O debate com essas ideias desencadeia o desenvolvimento desta dissertação, sobretudo, acerca de silêncio, alteridade, reticências, em Kurt Tucholsky.Zusammenfassung : Silêncio, alteridade e reticências - da literatura de Kurt Tucholsky untersucht die Literatur von Kurt Tucholsky und konzentriert sich hauptsächlich auf die Analyse des Romans Rheinsberg: ein Bilderbuch für Verliebte (1912) um eine Diskussion über das satirische Schreiben und den Gebrauch der Satzzeichen, in spezifischer Weise die Auslassungspunkte darzustellen. Nach der numerischen Erhebung, Kategorisierung und Analyse dieses graphischen Signals wird die Hypothese durch die Häufigkeit der Auslassungspunkte grafisches Zeichen das die Unendlichkeit des Denkens, zögerliche Assoziation und andere Bedeutungen bezeichnet aufgestellt, dass sie eine Unvollendete Suche, ein unbefriedigtes Verlangen darstellen. Sie entsprechen leeren Räumen, der Stille, und sie beanspruchen die Haltung des Stillseins und das aufmerksame Zuhören des Andersseins. Dank die Umkehr der Logik der traditionellen Erzählungen, die sich passiv auf die Anweisung des Erzählers verlassen, bevorzugt der Erzähler in Rheinsberg: ein Bilderbuch für Verliebte, anstatt zu bestätigen und definieren, eher empfehlen und vorschlagen; zieht es vor, unvollendete, zweihändige, wenn nicht mehrere Spuren zu etablieren. Die Wiederholung dieser Tricks geht über die Buchstaben hinaus, die Schlüsse sind suggestiv und werden dem Leser überlassen. Zum Nachdenken wende ich mich den Theoretikern zu. Erstens Jean-Luc Nancy (2013) hilft an das Schreiben zu denken, das gehört werden will oder das Zuhören anregt. Darüber hinaus diskutiert Carlo Ginsburg (2002) über das Weiß und schafft Theoretische Annäherungen zwischen Literatur und Musik. Außerdem zeigt der Musiktheoretiker Theodor Adorno (2003) auch den Dialog zwischen den Interpunktionszeichen und den musikalischen Rhythmen. Die Diskussion mit diesen Ideen löst die Entwicklung dieser Arbeit vor allem über die Stille, Anderssein, Auslassungspunkte in Kurt Tucholsky.Barbosa, Maria AparecidaUniversidade Federal de Santa CatarinaStein, Eliane Luisa2018-11-22T03:05:08Z2018-11-22T03:05:08Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis115 p.| il.application/pdf354765https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/191466porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-11-22T03:05:08Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/191466Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-11-22T03:05:08Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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