Efeitos agudos e subagudos de um protocolo para simulação das demandas físicas específicas do Futsal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costa, Filipe Estácio
Data de Publicação: 2020
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215986
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.
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spelling Efeitos agudos e subagudos de um protocolo para simulação das demandas físicas específicas do FutsalEducação físicaFutsalAptidão física do atletaJogadores amadoresFadigaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2020.Introdução: O futsal é caracterizado como uma modalidade intermitente de alta intensidade, com acelerações, desacelerações, saltos, chutes e mudanças de direção. O acúmulo dessas ações durante jogos e treinos costumam gerar um estado de fadiga nos jogadores. Este estado pode estar associado a diminuição da performance física, além de mecanismos de lesões em função dos acúmulos de cargas. Sendo assim, o monitoramento das cargas é fundamental para verificar a recuperação de jogadores e no planejamento de novas aplicações de cargas, otimizando o controle do desempenho físico e na prevenção de lesões. Objetivo: Analisar os efeitos agudos e subagudos de um protocolo de corrida intermitente específico para simular as demandas físicas do futsal sobre marcadores de desempenho neuromuscular e de escalas perceptuais em jogadores de futsal. Métodos: Foram sujeitos do estudo 15 jogadores amadores de futsal (18,3 ± 3,8 anos). O protocolo foi desenvolvido para reproduzir as demandas neuromusculares e fisiológicas, assim como a característica intermitente e de corrida multidirecional de uma partida de futsal. O design do estudo contou com avaliações pré, durante o intervalo, logo após e 24 e 48 horas após o protocolo. Foram avaliadas medidas de potência de membros inferiores, desempenho em sprints, produção de torque e análises perceptuais de dor, esforço e recuperação. A análise de variância de medidas repetidas foi utilizada para comparar as médias das variáveis nos diferentes momentos de avaliação e a correlação de Pearson foi utilizada para correlacionar os resultados obtidos no momento pré com os deltas dos momentos subsequentes. Foi considerado o nível de significância de 5% (p=0,05). Resultados: Foram identificados efeitos agudos e subagudos do FIRP sobre algumas variáveis. Houve uma diminuição da altura do CMJ (p=0,03) e um aumento no tempo de sprint de 10 e 20 m durante o intervalo e logo após o protocolo (p=0,01 e p<0,01, respectivamente). Houve também uma diminuição no pico de torque excêntrico dos extensores (p=0,02) e flexores (p<0,01) até 48 horas após o protocolo e uma diminuição do pico de torque concêntrico dos flexores (p<0,01) logo após o protocolo. Além disso, os jogadores relataram uma menor recuperação até 48 horas após o protocolo (p<0,01) e relataram dor na região posterior de coxa (p=0,03) logo após e 24 h após. Quando levado em consideração o nível de aptidão física obtido no FIET, não foi identificado efeito significativo ao longo do tempo no perfil de recuperação dos jogadores (p>0,05). Com as análises de correlação, foi encontrado que jogadores com melhor desempenho nas variáveis obtidas nos momentos pré FIRP na altura do CMJ e nos sprints foram os que apresentaram maiores quedas no desempenho durante o intervalo, logo após a partida e 24h após o FIRP. Também foi encontrado uma correlação positiva entre o pico excêntrico de torque dos músculos flexores no momento pré com a diferença entre esse pico do momento pré para o pós protocolo. Conclusão: O protocolo causou uma diminuição aguda na performance de salto, sprint e torque, além de uma diminuição do torque excêntrico também de forma subaguda. Jogadores com maior desempenho no FIET não tiveram um perfil diferente de recuperação, porém jogadores com maior característica de velocidade, força e potência parecem ter maiores perdas de forma aguda após o FIRP.<br>Abstract : Introduction: Futsal is characterized as a high intensity and intermittent sport, with accelerations, decelerations, jumps, kicks and changing of direction. The accumulation of these actions during matches and practice usually create a fatigue profile in athletes. This profile may be associated to decrements in physical performance, besides that can also develop injury mechanisms due to total load. Thus, the load monitoring is primordial to verify the recovery in athletes and to plan new loads, optimizing the physical performance control and in injury prevention strategies. Goal: Analyze the acute and sub-acute effects of an inttermitent running protocol that simulates physical demands of futsal on neuromuscular perfomance markers and in perceptual scales. Methods: 15 futsal amateur athletes participated in this study (18.3 ± 3.8 years old). The protocol was developed to simulate neuromuscular and physiological demands, as well as intermittent and multidirectional characteristics of a futsal match. The study design had evaluations pre, during the interval, post, post 24 and 48 hours after the protocol. Lower body power, sprint performance, torque production and perceptual pain, effort and recovery were evaluated. Variance analyzes of repeated measures was used to compare variables means in different situations and Pearson correlation was used to correlate the results in the pre situation with the difference of pre and subsequent situations. The significance level adopted was 5% (p=0.05). Results: Acute and subacute effects of the protocol were identified on some variables. There was a decrement in the CMJ height (p=0.03) and an increase of 10 and 20 m sprint during the interval and post protocol (p=0.01 and p<0.01, respectively). There was a decrement in eccentric peak torque of knee extensors (p=0.02) and flexors (p<0.01) until 48 hours post protocol and a decrement in concentric peak torque of flexors (p<0.01) post protocol. Besides that, athletes reported fewer recovery sensation until 48 hours post protocol (p<0.01) and reported muscle soreness in the hamstrings (p=0.03) post and 24 hours post protocol. Considering the fitness level of athletes in the FIET, no significant effect in the time-course of recovery was found (p>0.05). Correlation analyzes showed that athletes with best performance in CMJ height and sprints in the pretest were the ones that had larger decrements during the interval, post and 24 hours post protocol. Also, it was found a significant positive correlation between the eccentric peak torque of knee flexors in the pre protocol with the pre-post protocol difference. Conclusion: The protocol caused an acute decrement in jump, sprint and torque performance, besides a decrement in eccentric torque until 48 hours post protocol. The recovery profile of athletes classified with better results in FIET did not differ from athletes with worse performance, however, athletes with better speed, strength and power characteristics seem to have more decrement in acute tests post protocol.Dal Pupo, JulianoUniversidade Federal de Santa CatarinaCosta, Filipe Estácio2020-10-21T21:24:22Z2020-10-21T21:24:22Z2020info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis90 p.| il., tabs.application/pdf370181https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/215986porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-10-21T21:24:22Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/215986Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732020-10-21T21:24:22Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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