A influência das disfunções temporomandibulares (DTM) na produção da fala
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169722 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia. |
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A influência das disfunções temporomandibulares (DTM) na produção da falafala; articulação temporomandibular; disfunção temporomandibularTCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências da Saúde. Fonoaudiologia.INTRODUÇÃO: Os movimentos e posições mandibulares que ocorrem durante a fala são controlados por três elementos essenciais: as articulações temporomandibulares (ATM), o mecanismo neuromuscular e as unidades dentais comandadas pelo sistema nervoso central. A disfunção temporomandibular (DTM) pode causar modificações nesses movimentos, devido às condições em que se encontram músculos e articulações prejudicadas. OBJETIVO: verificar a possível influência da DTM na produção da fala, assim como a relação da queixa de sinais e sintomas de DTM na fala. Examinar os principais sinais e sintomas de disfunção temporomandibular referidos pelos sujeitos sintomáticos. MÉTODOS: Estudo transversal realizado com indivíduos com idades entre 18 e 60 anos, membros da comunidade universitária. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, o Grupo de Estudo (GE) formado por 15 sujeitos que referiam sinais e sintomas de DTM e o Grupo Controle (GC) composto por 15 sujeitos sem queixas relacionadas à DTM. RESULTADOS: Foram avaliados 30 indivíduos com média geral de idade 23,1 anos (1,19). A população foi formada por 25 mulheres e 5 homens, sendo o GE composto por 14 mulheres e 1 homem e o GC por 11 mulheres e 4 homens. Não foi observada associação estatisticamente significativa entre sexo no GE e no GC devido ao grande número de mulheres que compôs a população dos dois grupos. Os sinais e sintomas de DTM mais referidos pelo GE foram: fadiga na musculatura da face (93,33%), dor na ATM (93,33%), ruídos na articulação (86,67%), sendo o ruído do tipo estalo o mais evidente (66,67%), dor na musculatura da face (66,67%), dor de cabeça (80%), presença de sintomas auditivos (60%), sendo a otalgia e o zumbido os sintomas auditivos mais referidos com 46,67% cada um, dificuldade para mastigar (53,33%), dificuldades para movimentar a boca (46,67%). O GC, apesar de não referir sinais e sintomas de DTM, apresentou queixas de dor no pescoço e dor de cabeça com 66,67% cada um deles. Foram encontrados também dados relativos à fala: cansaço mandibular após longos períodos de fala, 66,67% de respostas afirmativas do GE e 13,33% de respostas afirmativas do GC; 33,33% de respostas afirmativas quanto ao deslocamento mandibular durante a fala; 53,33% de ruído mandibular durante a fala; 40% de desvio mandibular durante a fala. Foi possível perceber maior amplitude de abertura bucal no GC, 52,05mm, enquanto que no GE a média foi de 47,21mm, assim como 53,33% de estalido na abertura de boca e 6,67% no fechamento bucal no GE. CONCLUSÃO: A partir do estudo realizado pode-se verificar quanto a influência da DTM na fala: diminuição da amplitude vertical e desvio de trajetória mandibular durante a fala no GE. Observou-se que as queixas referentes à fala aparentam associação com os sinais e sintomas de DTM e com as características dos movimentos observados a partir dos protocolos aplicados. As principais queixas referidas pelo grupo de estudo, foram: fadiga na musculatura da face, presença de dor na ATM, ruídos na articulação, com prevalência do ruído do tipo estalo, sintomas auditivos, dor de cabeça, dificuldade para mastigar e movimentar a boca.INTRODUCTION: The mandibular movements and positions that occur during speech are controlled by three main elements: the temporomandibular joints (TMJ), the neuromuscular mechanism, and the dental units commanded by the central nervous system. The temporomandibular joint dysfunction (TMD) can cause modifications to the mandibular movements because of the condition of the muscles and the articulation that were damaged. PURPOSE: Verify the influence of TMD in the speech production and also the relation between the sign and symptoms of TMD in the speech. Furthermore, the assessment of the main signs and symptoms of the temporomandibular joint dysfunction referred by the individuals that present TMD. METHODS: A cross–sectional study was performed with subjects between the age of 18 to 60, all members of the university community. They were divided in two groups: The study group (SG) that was composed of 15 individuals that presented signs and symptoms of TMD; and the control group (CG) that was composed of 15 individuals without any complaints related to TMD. RESULTS: 30 individuals were assessed with the average age of 23,1 (1,19). The population presented in this study was composed by 25 women and 5 men, of those 14 women and 1 man composed the SG. The CG was composed by 11 women and 4 men. Nonetheless, there was no significant statistical association between the divisions of sex in the SG and CG because of the majority of women in both groups. The most attributed signs and symptoms of TMD by the SG were: fatigue in the facial muscles (93,33%); pain in the TMJ (93,33%); joint noises (86,67%); a snap type of noise was the most referred one (66,67%); pain in the facial muscles (66,67%); headaches (80%); presence of auditory symptoms (60%); ear pain and tinnitus are also auditory symptoms referred, each one presenting 46,67%; difficulty to chew (53,33%); difficulties to move mouth (46,67%). Even though the CG did not refer any signs and symptoms of TMD, it did present complaints of pain in the neck region and headaches, each one with 66,67% of incidence. Speech relevant data was also found, with complaints of: mandibular fatigue after long periods talking with 66,67% of incidence in the SG against the 13,33% present in the CG; 33,33% in the SG indicated a mandible displacement during speech; also 53,33% in the SG referred mandible noises during speech; and 40% in the SG referred mandible deviation during speech. It was perceived a bigger range of the mouth opening in the CG of 52,05mm, in average. However, in the SG the average found for mouth opening was 47,21mm. It was also found in the SG a 53,33% of snaps like sounds when opening the mouth, in opposition of the 6,67% found in the CG. CONCLUSION: The conclusions from the data collected about the influence of TMD in speech were that: there was a decrease in the vertical range and a deviation of the mandibular trajectory during speech in the SG. It was observed that the complaints about speech seem to have association with signs and symptoms of TMD and with the characteristics of the movements observed in the applied protocols. The main complaints referred by the study group were: fatigue of the facial muscles; pain in the TMJ; snap type of noise in the joint; audiology symptoms; headaches; difficult to chew and move the mouth.Florianópolis, SCBlasi, Helena FerroUniversidade Federal de Santa CatarinaSilva, Thamyres Luz2016-10-19T17:24:39Z2016-10-19T17:24:39Z2014-11-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis60 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/169722porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2016-10-19T17:24:39Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/169722Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732016-10-19T17:24:39Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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