Verificação da interferência das disfunções temporomandibulares na articulação da fala: queixas e caracterização dos movimentos mandibulares
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2007 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia |
Texto Completo: | http://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342007000400004 |
Resumo: | OBJETIVOS: Verificar e analisar os movimentos mandibulares durante a fala em indivíduos com disfunções temporomandibulares e em assintomáticos, por meio de avaliação clínica, buscando constatar a interferência dessas disfunções, correlacionando os achados à presença de queixas de fala relatadas. MÉTODOS: Foram analisados os dados de 50 indivíduos de ambos os gêneros, entre 21 e 50 anos, divididos em dois grupos: G1 com 25 indivíduos com disfunções temporomandibulares e G2 com 25 indivíduos assintomáticos. Foram excluídos desta pesquisa indivíduos que apresentaram: deformidades dentofaciais, falhas dentárias anteriores e posteriores, mordida cruzada, mordida aberta ou utilizando próteses dentárias. RESULTADOS: Quanto às queixas de fala, foram verificadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, para as questões relacionadas à presença de ruídos na articulação e cansaço após longos períodos de fala; limitação do movimento mandibular na presença de dor, desvios na trajetória da mandíbula, deslocamentos ou travamento mandibular e rouquidão, com maior ocorrência em G1. Em relação às características dos movimentos mandibulares, foi verificado que em G1 há maior ocorrência de indivíduos com redução da amplitude vertical, desvios da trajetória da mandíbula e menor ocorrência de sujeitos com movimentos protrusivos durante a fala, com diferenças estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: As disfunções temporomandibulares parecem interferir na fala, uma vez que se constatou redução da amplitude vertical e desvios em lateralidade do percurso mandibular para esse grupo de indivíduos quando comparado ao grupo de assintomáticos. Observa-se que as queixas de fala parecem associar-se à presença de disfunções temporomandibulares e às características dos movimentos observados. |
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Verificação da interferência das disfunções temporomandibulares na articulação da fala: queixas e caracterização dos movimentos mandibularesArticulação temporomandibularTranstornos da articulação temporomandibularArtralgiaFalaTranstornos da articulaçãoOBJETIVOS: Verificar e analisar os movimentos mandibulares durante a fala em indivíduos com disfunções temporomandibulares e em assintomáticos, por meio de avaliação clínica, buscando constatar a interferência dessas disfunções, correlacionando os achados à presença de queixas de fala relatadas. MÉTODOS: Foram analisados os dados de 50 indivíduos de ambos os gêneros, entre 21 e 50 anos, divididos em dois grupos: G1 com 25 indivíduos com disfunções temporomandibulares e G2 com 25 indivíduos assintomáticos. Foram excluídos desta pesquisa indivíduos que apresentaram: deformidades dentofaciais, falhas dentárias anteriores e posteriores, mordida cruzada, mordida aberta ou utilizando próteses dentárias. RESULTADOS: Quanto às queixas de fala, foram verificadas diferenças estatisticamente significantes entre os grupos, para as questões relacionadas à presença de ruídos na articulação e cansaço após longos períodos de fala; limitação do movimento mandibular na presença de dor, desvios na trajetória da mandíbula, deslocamentos ou travamento mandibular e rouquidão, com maior ocorrência em G1. Em relação às características dos movimentos mandibulares, foi verificado que em G1 há maior ocorrência de indivíduos com redução da amplitude vertical, desvios da trajetória da mandíbula e menor ocorrência de sujeitos com movimentos protrusivos durante a fala, com diferenças estatisticamente significantes. CONCLUSÕES: As disfunções temporomandibulares parecem interferir na fala, uma vez que se constatou redução da amplitude vertical e desvios em lateralidade do percurso mandibular para esse grupo de indivíduos quando comparado ao grupo de assintomáticos. Observa-se que as queixas de fala parecem associar-se à presença de disfunções temporomandibulares e às características dos movimentos observados.Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia2007-12-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersiontext/htmlhttp://old.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-80342007000400004Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia v.12 n.4 2007reponame:Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologiainstname:Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)instacron:SBF10.1590/S1516-80342007000400004info:eu-repo/semantics/openAccessTaucci,Raquel AparecidaBianchini,Esther Mandelbaum Gonçalvespor2008-01-17T00:00:00Zoai:scielo:S1516-80342007000400004Revistahttps://www.scielo.br/j/rsbf/PRIhttps://old.scielo.br/oai/scielo-oai.php||revista@sbfa.org.br1982-02321516-8034opendoar:2008-01-17T00:00Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia - Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (SBF)false |
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