Condições de vida de crianças e jovens que vivem em unidades de abrigo: a percepção pelos jovens e pelas crianças e os processos de gestão dessas condições pelos que cuidam da instituição

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sartorelli, Jeisa Benevenuti
Data de Publicação: 2004
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88044
Resumo: Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.
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spelling Condições de vida de crianças e jovens que vivem em unidades de abrigo: a percepção pelos jovens e pelas crianças e os processos de gestão dessas condições pelos que cuidam da instituiçãoPsicologiaBem-estar socialCriancas -Assistencia em instituiçõesAssistência a menoresCriançasCuidado e higieneDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia.A sociedade precisa conhecer como são realizados os cuidados de crianças e adolescentes que vivem em unidades de abrigo. Quando inseridas nessas instituições, crianças e jovens passam a ter por elas norteadas suas relações. Sendo assim, é fundamental que todos os recursos utilizados pela instituição sejam concebidos, realizados e administrados, em função das necessidades da população, produzindo os benefícios para os quais a instituição foi criada. Do ponto de vista da organização, nesse caso unidades de abrigo, os investimentos realizados na estrutura e processos organizacionais que permeiam os procedimentos de atendimento de crianças e jovens, refletem diretamente nas condições de trabalho dos colaboradores e nas condições de vida dessa população. É preciso identificar quais ações precisam ser realizadas para garantir um equilíbrio entre as necessidades básicas das crianças e adolescentes e o ambiente que lhes é oferecido. O encaminhamento para unidades de abrigo, em muitas dessas situações é a única medida de proteção existente e talvez possam, com conhecimentos apropriados, serem melhoradas. Para isso, foram utilizados como fontes de informação documentos (as fichas de controle das crianças e jovens), observação direta das condições habitacionais da unidade de abrigo e entrevistas. Participaram das entrevistas dois dirigentes do abrigo, oito colaboradores e dez crianças e jovens que vivem em abrigos. Os instrumentos de coletas de dados foram elaborados a partir da análise das variáveis consideradas importantes para construir resposta ao problema de pesquisa. Os resultados mostram que, a quantidade de crianças do gênero masculino e feminino são próximas e há uma distribuição de crianças em todas as faixas de idade, no entanto, ocorre uma maior densidade na faixa etária do zero aos três e dos dez aos doze. A maior parte dos abrigados permanece na instituição num período de zero a doze meses. Há maior quantidade de egressos nos meses de novembro, dezembro e janeiro. Existem falhas nos registros feitos para controlar o fluxo de crianças e adolescentes abrigados. Os dados são registrados de forma insuficiente. Os agentes da unidade de abrigo perdem o controle sobre o destino dos encaminhamentos das crianças, quando essas são retiradas do abrigo pelo conselho tutelar. Em relação às condições habitacionais, foi verificado que há dormitórios que não possuem quantidade suficiente de móveis para as crianças e jovens dormirem. Os equipamentos do refeitório e da cozinha são apropriados para atender as necessidades das crianças, assim como as instalações existentes nos banheiros e na lavanderia possuem os equipamentos necessários para manter em boas condições a higiene pessoal e as roupas das crianças e jovens. A fonte de iluminação utilizada em todos os ambientes parece ser condizente com a estrutura habitacional do abrigo. Os resultados da entrevista com os dirigentes mostram que há diferença de idade, estado civil e grau de escolaridade entre eles. Além disso, há características nos procedimentos de atendimento indicadas por eles que afetam as condições de vida das crianças e jovens. As entrevistas com colaboradores indicam que a maioria é do gênero feminino, com faixa etária e nível de escolaridade diversificado. Os colaboradores possuem alto grau de satisfação com o seu trabalho, mesmo enfrentando algumas condições adversas. Os principais reforçadores que as crianças têm são o comer, o brincar e os colegas. Os comportamentos dos administradores não dizem respeito às necessidades das crianças e aos problemas que precisam ser resolvidos pela instituição por meio de seus gestores.Florianópolis, SCBotome, Silvio PauloUniversidade Federal de Santa CatarinaSartorelli, Jeisa Benevenuti2012-10-22T05:04:55Z2012-10-22T05:04:55Z20042004info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis1 v.| grafs., tabs.application/pdf204263http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/88044porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-04T19:59:49Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/88044Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-04T19:59:49Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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