Tratamento de efluentes da indústria de couros através de processos avançados de oxidação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85483 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química. |
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Tratamento de efluentes da indústria de couros através de processos avançados de oxidaçãoEngenharia quimicaCouros -IndustriaAspectos ambientaisResiduos industriais -Aspectos ambientaisOxidaçãoToxicidade -TestesResiduos industriaisOxidaçãoTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro Tecnológico. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química.A indústria do couro consome grande quantidade de água no processamento das peles, alcançando cerca de 30 a 80 m3 por tonelada de peles processadas. Os efluentes líquidos são caracterizados pela alta salinidade, alto conteúdo de matéria orgânica (DQO, DBO, COT, COD), nitrogênio orgânico e amônia. Além disso, estão presentes corantes, surfactantes, sulfetos orgânicos e inorgânicos, cromo, fenóis, surfactantes não-iônicos e pesticidas. As técnicas tradicionais para tratar efluentes de curtume são eficientes, mas predominantemente transferem parcialmente estes poluentes da fase líquida para a fase sólida, gerando o problema de disposição de resíduo sólido altamente tóxico. Novos métodos têm sido desenvolvidos para tratar efluentes industriais com o objetivo de produzir efluente tratado de alta qualidade e redução da geração do volume de lodo químico ou biológico. Desde a década de 70 os Processos de Oxidação Avançados (POAs) para tratar água, efluentes industriais e poluição atmosférica têm sido estudados. Estes processos envolvem a geração de radicais hidroxil como intermediários reativos, os quais têm um alto potencial de oxidação, capazes de decompor não-seletivamente compostos orgânicos, inorgânicos e metálicos, formando produtos menos nocivos. Neste trabalho foi estudado o tratamento de efluentes de curtumes utilizando Processos Avançados de Oxidação, utilizando efluentes sintéticos e efluentes reais de curtumes. A redução fotocatalítica simultânea do Cr(VI) e degradação do corante preto Luranzol S Kong foi estudada num reator batelada utilizando dióxido de titânico como catalisador. Os resultados mostraram que é possível eliminar cor e reduzir Cr(VI) simultaneamente, sendo que o corante atua como um doador de elétrons para a redução do Cr(VI). A cinética de descolorização obedeceu um modelo do tipo Langmuir-Hinshelwood e a velocidade da reação é mais rápida em pH ácido do que em pH neutro. Foram avaliados os processos de ozonização (O3), degradação fotocatalítica (TiO2/UV), degradação fotoquímica (H2O2/UV) e o processo Fenton, para tratar o efluente real da indústria do couro. A eficiência destes processos foi avaliada através de caracterização convencional (DQO, DOC, TOC, DBO, nitrato, amônia, sulfato, cloreto), toxicidade, e análises de substâncias específicas por cromatografia gasosa - espectrometria de massa e cromatografia líquida - espectrometria de massa. Os efeitos do pH, da concentração de H2O2 e da concentração de Fe2+ foram estudados. A oxidação dos poluentes orgânicos contidos no efluente de curtume, aplicando diferentes técnicas de POA, é mais ou menos efetiva de acordo com o potencial de oxidação do reagente utilizado e ao ajuste das condições do processo. Todos as processos de tratamento aplicados (TiO2/UV, O3, Fenton e H2O2/UV) resultaram em oxidação parcial e mineralização acompanhados da diminuição da DBO5. Apesar da degradação parcial, a toxicidade permaneceu constante. As análises de substâncias específicas aplicando GC- ou LC-MS acusaram a presença de fenol, benzotiazol, nonilfenoletoxilato e polietilenoglicol no efluente, que foram completamente degradados durante as diferentes etapas de POAs, conforme as análises GC-MS e LC-MS. Apesar da destruição de poluentes pelos diferentes tratamentos oxidativos, não foi observado aumento da biodegradabilidade, uma vez que foram encontrados compostos oxidados polares, com estrutura poliéter, gerados pelos tratamentos, e estes compostos são de difícil degradação ou eliminação nas estações de tratamento de efluentes.Florianópolis, SCMoreira, Regina de Fatima Peralta MunizJose, Humberto JorgeUniversidade Federal de Santa CatarinaSchrank, Silvia Gabriela2012-10-20T19:13:37Z2012-10-20T19:13:37Z20032003info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisxxv, 207 f.| grafs., tabs.application/pdf203899http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85483porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T09:12:17Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/85483Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T09:12:17Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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