Sobre o estudar com professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental: a ideia de uma formação-trilha
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Data de Publicação: | 2020 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/221452 |
Resumo: | Este artigo problematiza o estudar com um grupo de professoras que ensinam matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, compondo um tipo de formação que se denominou pelo ato de caminhar, de trilhar. Um trilhar que, pelas fadigas do andar nos trilhos, nos convoca a fugir de caminhos marcados-cristalizados, incitando-nos a parar, a deter-se, a perder-se, a furar espaços, a habitar outros, a pensar. Disto fazer emergir pensamentos, ações, forças, resistências, palavras, ficções e reinvenções de coisas que abrem fendas com os próprios pés, e traçam trilhas errantes em outros espaços. Daí a estratégia de um tipo de formação que se dá antes pelo verbo estudar, do que pelo formar. Estudar como um fazer-se trilha, trilhar-se. E, assim, intensificando a percepção de que a trilha é uma espécie de corpo-estudo que está à espera de que algo aconteça, que algo inter-venha. Algo que não é mais da ordem do planejado e esperado, da formação, mas de uma prática e de um exercício educacional de liberdade e silêncio. Pelo estudar exercita-se o silêncio, habita-se espaços e trajetos, cria-se trilhas, num ato solitário e ou em (com)-panhia, onde matemática e o ensino da matemática aparecem como problemáticas de estudo. |
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