PACIENTE CRÍTICO: PERCEPÇÃO DE ALUNOS DE ENFERMAGEM PÓSINTERVENÇÃO DE MUSICOTERAPIA

• Autor(a) principal: Moreira, Ana Cândida Martins Grossi
• Data de Publicação: 2019
• Outros Autores: Dell'Aqua, Marco Antônio Queiroz, Oliveira, Thaísa Mariela Nascimento de, Dalcól, Camila
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
• Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/199288
• topic: estimulação acústica; musicoterapia; unidade de terapia intensiva

A musicoterapia é uma estratégia que vem sendo adotada cada vez mais como uma terapia complementar. Sabe-se que para ampliar o bem-estar do ser humano é necessário considerar as dimensões no âmbito biopsicossocial e espiritual. É comprovada sua relevância para a diminuição da dor e queda do nível de ansiedade, bem como o aumento da adesão ao tratamento e do conforto espiritual, principalmente em pacientes críticos internados em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). Objetivo: Relatar a percepção de alunos de enfermagem em relação ao paciente, durante o desenvolvimento da musicoterapia em UTI. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência sobre a implementação do projeto de extensão “Musicoterapia com Paciente Crítico e equipe de Saúde” sob o registro n° 4681, destinado aos pacientes críticos. Este projeto foi realizado na UTI da Santa Casa de Misericórdia de Bandeirantes –PR, às sextas-feiras. Após autorização, cada paciente escolheu e recebeu individualmente uma música, podendo ser do gênero musical popular e ou gospel. Esta ação tem a duração total de uma hora no setor. Processos avaliativos: Percebeu-se que a musicoterapia tem influência em diversos aspectos biopsicossociais e espirituais, validando a utilidade da estratégia, por meio de relatos verbais como agradecimento e participação, e não verbais, tais como expressões de afeto, choro ou sorriso, com possível alteração dos parâmetros vitais. Observou-se a satisfação, os sinais vitais, conforto e o favorecimento à ambiência em um local crítico. Percebeu-se que houve a promoção do encorajamento e a disposição melhorada à adesão ao tratamento intrahospitalar e a possível perspectiva do enfrentamento extra-hospitalar. Considerações finais: Conclui-se que terapias alternativas como a musicoterapia em consonância ao modelo biopsicossocial e tratamento alopático, são intervenções que quando aliadas, podem proporcionar ao paciente um desfecho positivo, por meio do cuidado ampliado, integral e humanizado.