Avaliação de funcionalidade em pacientes com esquizofrenia
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188788 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018. |
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Avaliação de funcionalidade em pacientes com esquizofreniaPsicologiaEsquizofreniaDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2018.A esquizofrenia, uma doença mental crônica, é caracterizada por distorções do pensamento e da percepção associadas, na maior parte do tempo a um afeto embotado ou inadequado. Atualmente, são investigados, além dos déficits cognitivos e sintomas negativos, aspectos preditores de funcionalidade na esquizofrenia. Esta pesquisa faz parte de estudo transversal em um ambulatório de esquizofrenia e tem como objetivo avaliar aspectos preditores de funcionalidade nos pacientes. Foram realizados três estudos: 1) levantamento das perspectivas conceituais de funcionalidade em pacientes adultos com esquizofrenia, bem como dos instrumentos disponíveis para a avaliação do construto; 2) evidências de validade e de precisão do instrumento de avaliação de funcionalidade UPSA-B-BR; e 3) avaliação de funcionalidade por meio da análise de variáveis sociodemográficas, clínicas, cognitivas e de qualidade de vida. No estudo 1 foram encontradas nove perspectivas conceituais e 43 instrumentos utilizados para avaliar a funcionalidade em pacientes adultos com esquizofrenia, sendo que desses, apenas oito foram construídos e validados especificamente para esse contexto. Nos estudos 2 e 3 a amostra final totalizou 124 casos. O instrumento UPSA-B-BR apresentou um índice de consistência interna considerado bom, porém não foi capaz de discriminar os sujeitos com maior funcionalidade. Apresentou correlações moderadas com a escala AGF e QLS, e correlações baixas com os escores das subescalas Sintomas Positivos e Psicopatologia Geral da PANSS. Na análise fatorial o índice de adequação da amostra encontrado foi considerado mediano. A extração de dois fatores foi a que melhor se adequou à estrutura teórica do construto, com índice de consistência interna de 0,87 e variância explicada de 45% no primeiro fator e 20% no segundo fator, os quais não correspondem a hipótese teórica inicial. O escore da UPSA-B-BR foi utilizado como desfecho na avaliação dos preditores de funcionalidade. O modelo final da regressão explicou 68% da variância, em um modelo no qual cognição, sintomas negativos e tempo de estudo tiveram maior impacto preditivo na funcionalidade da amostra avaliada. Sugere-se estudos com ampliação da amostra para validação dos resultados e elucidação do modelo teórico do construto.Abstract : Schizophrenia is a chronic mental illness defined by distortions of thought and perception associated with a frequent blunt or inadequate affect. Currently, predictors and determinants of functional outcome in schizophrenia besides are investigated beyond cognitive deficits and negative syndromes. This research is part of a cross-sectional study in an outpatient clinic for patients with schizophrenia that sought to evaluate predictors of functional outcome. Three studies were carried out: 1) review of functional outcomes concepts and available assessment tools; 2) psychometric investigation of the Brazilian Version of UCSD Performance-based Skills Assessment: brief version (UPSA-B-BR) as a measure of functional capacity; and 3) investigation of factors that predict poor functional outcome in individuals with schizophrenia. On the first study we found nine conceptual perspectives and 43 instruments used to measure functional capacity, only 8 were conceived and validated specifically for its use with schizophrenia patients. The sample for studies 2 and 3 was 124 cases. The UPSA-B-BR presented good internal consistency but did not discriminate the subjects with greater functional capacity. We found moderate correlations with Global assessment of function (GAF) and Quality of Life Scale (QLS) scores and low correlations with Positive Symptoms and Psychopathology subscales of Positive and Negative Symptoms Scale (PANSS). Factor analysis indicated a 2 factors solution, and sample size was considered adequate. The internal consistency was 0,87 and explained variance of 45% on the first factor and 20% on the second factor. This 2 factor model do not correspond to an initial theoretical hypothesis. The UPSA-B-BR score was used as an outcome to evaluate predictors of functional capacity. The final regression model explained 68% of the variance in which cognition negative symptoms and years of education had a greater predictive impact on the functional capacity of the sample evaluated. We suggest studies with a larger sample to confirm the results and to provide a better understanding of the theoretical model of the construct.Cruz, Roberto MoraesUniversidade Federal de Santa CatarinaAmorim, Luciana2018-08-02T04:04:02Z2018-08-02T04:04:02Z2018info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesis142 p.| il., gráfs., tabs.application/pdf353256https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/188788porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-08-02T04:04:02Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/188788Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-08-02T04:04:02Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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