Respostas bioquímicas em tilápias mantidas no Rio do Braço, Joinville, Sc
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Data de Publicação: | 2003 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85697 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia. |
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Respostas bioquímicas em tilápias mantidas no Rio do Braço, Joinville, ScBiotecnologiaMarcadores biologicosPesticidasEfeito fisiologicoTilapia (Peixe)AvaliaçãoAspectos ambientaisInibidores da colinesteraseDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina. Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia.Joinville, a maior cidade do estado de Santa Catarina, possui mais de 200 indústrias altamente poluidoras. Estudos prévios realizados nesta região pela Fundação do Meio Ambiente (FATMA) observaram que em alguns rios, particularmente o "Rio do Braço" mostraram alta toxicidade para Daphnia magna e Danio rerio. O objetivo deste estudo foi analisar alguns biomarcadores de contaminação em tilápias (Oreochromis niloticus) engaioladas e colocadas em dois pontos do "Rio do Braço" (RB1 - perto de efluentes industriais; RB2 - aproximadamente um Km distante do local de despejo), e um local de referência (REF1 - "Fundação Municipal 25 de Julho"). Após sete dias, os animais foram mortos para a obtenção de sangue, cérebro e fígado. No fígado foram analisadas a expressão da isoforma CYP1A e da glicoproteína-P (PgP), as atividades das enzimas colinesterase (ChE), glutationa S-transferase (GST) e catalase (CAT). No sangue foi analisada a concentração de hemoglobina. No plasma foram analisadas as atividades das enzimas alanina aminotransferase (ALT), aspartato aminotransferase (AST) e a capacidade antioxidante. Nos eritrócitos foi analisada a atividade da d-aminolevulinato desidratase (d-ALA-D), e no cérebro foi analisada a atividade da colinesterase (ChE). Todos os peixes colocados em RB1 morreram antes de 8 horas de exposição, provavelmente devido às condições anóxicas observadas neste local. Os animais mantidos em RB2 apresentaram níveis significativamente maiores da atividade da CAT (129%), GST (26,7%) e CYP1A (448%) hepáticas e AST (23%) e ALT (67%) plasmáticas que nos animais da região referência. Nenhuma diferença foi observada nos níveis de PgP, na atividade da ChE na fração S9 hepática e cerebral entre os peixes mantidos no Rio do Braço e os animais referência. Porém, a ChE da fração Triton solúvel (TSF) foi maior (136,2%) no fígado dos peixes mantidos em RB2. Nenhuma diferença estatística foi observada na atividade enzimática da d-ALAD, na concentração de hemoglobina e na capacidade antioxidante do plasma dos peixes mantidos nos locais REF1 e RB2. Com base nestes resultados podemos concluir que os organismos mantidos no "Rio do Braço" foram expostos a uma condição de estresse químico, evidenciado pelos elevados níveis hepáticos de CYP1A, CAT e GST (biomarcadores de exposição a compostos orgânicos no ambiente) e plasmáticos das AST e ALT (indicadores de lesão tecidual).Florianópolis, SCBainy, Afonso Celso DiasMarques, Maria Risoleta FreireUniversidade Federal de Santa CatarinaAlves, Sandra Regina Carpes2012-10-20T21:49:09Z2012-10-20T21:49:09Z20032003info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisxii, 52 f.| il., tabs., grafs.application/pdf193681http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/85697porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-03T13:24:04Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/85697Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-03T13:24:04Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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