Ocorrência de lamprófiros associados aos distritos alcalinos de Lages e de Anitápolis, SC

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Furtado, S. M. A.
Data de Publicação: 1989
Outros Autores: Scheibe, L. F.
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFSC
Texto Completo: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189647
Resumo: Artigo
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spelling Ocorrência de lamprófiros associados aos distritos alcalinos de Lages e de Anitápolis, SClamprófirosLagesAnitápolisdistritos alcalinosArtigoNovas ocorrências de lamprófiros relacionados aos complexos alcalinos de Lages e Anitápolis foram descritas e submetidas a análises químicas de elementos maiores, traços e terras raras. Nos lamprófiros de Lages, clinopiroxênios são os fenocristais dominantes, e a olivina pode aparecer como constituinte essencial. Ocorrem glomérulos constituídos, principalmente, por olivina e clinopiroxênio, com texturas indicativas de origem mantélica. Quimicamente, correspondem a basanitos. Nos lamprófiros de Anitápolis, a olivina ocorre apenas como pseudomorfos, e há presença quase constante de estruturas globulares carbonatadas, que os levam a situar-se no campo dos nefelinitos. Nos diagramas de Rock (1987), todas as amostras analisadas classificam-se como lamprófiros alcalinos, com maior ou menor tendência ultramáfica. As características petrográficas e geoquímicas, inclusive padrões de ETR, permitem considerar essas rochas como representativas de magmas bastante primitivos e, eventualmente, parentais em relação às demais rochas alcalinas e carbonatitos dos dois complexos. As diferenças entre os lamprófiros de Lages e de Anitápolis podem ser atribuídas a diferentes taxas de fusão inicial ou a variações composicionais no manto; no primeiro caso, teríamos, para Lages, taxas menores de fusão. Como, apesar da ampliação da área de influência dos respectivos complexos, não foi constatada continuidade física e nem relação geoquímica direta entre os dois complexos, e considerando as diferenças de idades K/Ar disponíveis, os mesmos não podem, apesar da proximidade geográfica, ser tratados como constituintes de uma mesma província alcalina.New occurrences of lamprophires related to the alkaline complexes of Lages and Anitápolis, Southern Brazil, were described and submitted to chemical analyses of major and trace elements, including ETR. In Lages lamprophires, clinopyroxenes are the dominant phenocrysts, and olivine may occur as essential constituent. Olivine and clinopyroxenes glomerules, with textures indicative of mantelic origin, are present. Chemically, they correspond to basanites. In Anitápolis lamprophires, only psedomorphs of olivine were detected, and carbonated globular structures are almost ubiquitous, resulting in a classification in the nephelinite field. In Rock (1987) diagrams, the samples are situated in the alkaline lamprophires fields, with major or minor ultramafic tendencies. According to their petrographical and geochimical characteristics, including ETR patterns, these rocks may be considered as representative of quite primitive magmas, possibly parental to the other alkaline rocks and carbonatites from both complexes. Differences between Lages and Anitápolis lamprophires may be attributed to different initial melting ratios, or to compositional variations in the mantle; in the first case, melting ratios would be lower for Lages rocks. Even taking into account the expansion of the area of influence of both complexes and their geographic proximity, no physical continuity or direct geochimical relation was found, and considering also the different K/Ar ages avaible, they cannot be considered as constituents of the same alkaline province.Geochim. BrasilUniversidade Federal de Santa Catarina. Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Laboratório de Análise AmbientalFurtado, S. M. A.Scheibe, L. F.2018-09-04T19:56:37Z2018-09-04T19:56:37Z1989info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfFurtado e Scheibe, 1989https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/189647porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-04T19:56:39Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/189647Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-09-04T19:56:39Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false
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