O Complexo Alcalino de Anitápolis: um estudo petrológico

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Eleno de Paula
Data de Publicação: 1985
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
Texto Completo: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/44/44135/tde-03082015-154205/
Resumo: O Complexo Alcalino de Anitápolis situa-se nas partes rebaixadas de uma depressão morfológica deforma circular e área global de 15 km². Compreende um corpo arredondado, com área da ordem de 6 km², circundado por rochas graníticas pertencentes ao Embasamento Cristalino (Suíte Pedras Grandes). As rochas alcalinas do Complexo ocorrem preferencialmente em quatro zonas aproximadamente concêntricas, assim distribuídas (da borda para o centro): Zona álcali-sienítica (álcali-sienitos, mela-álcali-sienitos, lusitanitos); Zona nefelina sienítica (nefelina sienitos, malignitos, shonkinitos); e Zona ijolítica (urtitos, ijolitos, melteigitos); e zona ultramáfica (biotita piroxenitos, biotitos, piroxenitos, magnetita dunitos). Todas essas rochas acham-se irregularmente cortadas por veios, de espessura milimétrica a métrica, decarbonatito geralmente sovítico. A mineralização apatítica associa-se principalmente às rochas máficas e ultramáficas. A intensa atividade metassomática que afetou as rochas do Complexo foi responsável pela fenitização dos granitos encaixantes, pela cristalização generalizada de piroxênio (egirina a egirina-augita) e nefelina, e pelo amplo desenvolvimento de estruturas de substituição mineral. Este trabalho apresenta os resultados dos estudos mineralógicos, petrográficos e químicos efetuados em amostras de rochas. Propõe também uma hipótese para a evolução petrogenética do Complexo Alcalino, envolvendo intrusão de rochas ultramáficas, metassomatismo e mobilização reomórfica de magma alcalino e, finalmente, venulação carbonatítica.
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