Participação dos receptores opióides do núcleo accumbens na tolerância rápida ao etanol em ratos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102776 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia. |
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Participação dos receptores opióides do núcleo accumbens na tolerância rápida ao etanol em ratosFarmacologiaOpioidesAlcoolEfeito fisiologicoDissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências Biológicas. Programa de Pós-Graduação em Farmacologia.Estudos anteriores demonstraram que a naltrexona (NTX), um antagonista opióide não-seletivo, reduz o consumo de etanol e o número de recaídas através do bloqueio da liberação de dopamina no núcleo accumbens. Além disso, foi demonstrado que a NTX impede o desenvolvimento de tolerância aguda em ratos. O objetivo deste trabalho foi verificar se a injeção sistêmica ou intra-accumbens de NTX ou de antagonistas seletivos para os receptores µ-, d- e k-opióides, respectivamente naloxonazina (NLZ), naltrindol (NTD) e nor-binaltorfimina (BNI), bloqueiam a tolerância rápida ao etanol em ratos. Grupos de Ratos Wistar receberam injeção sistêmica de NTX (0,1; 0,3; 0,6; 1 e 3 mg/kg i.p.) ou veículo. Em seguida cada grupo foi dividido em dois grupos tratados com etanol (2,7 g/kg, 20% p/v, i.p.) ou salina respectivamente. O prejuízo motor (ângulo de queda) foi avaliado no plano inclinado aos 30, 45, 60 e 75 min após o tratamento. Depois de 24 h (Dia 2) todos os animais receberam etanol (2,7 g/kg i.p.) e foram novamente avaliados no plano inclinado. Para verificar a participação dos receptores opióides do núcleo accumbens ratos Wistar foram implantados com cânulas direcionadas às porções core ou shell do núcleo accumbens. Sete dias após a cirurgia diferentes grupos receberam injeção intra-accumbens de NTX (5-20 µg/0,3 µl), NLZ (2-4 µg/0,3 µl), NTD (2-4 µg/0,5 µl), BNI (2,5-5 µg/0,3 µl) ou veículo (0,3 µl). Em seguida cada grupo foi dividido em dois grupos tratados com etanol (2,7 g/kg i.p.) ou salina respectivamente. O prejuízo motor foi avaliado como descrito anteriormente. No dia 2 todos receberam apenas etanol e foram novamente testados. No Dia 1 apenas o etanol provocou prejuízo motor significativo (ANOVA de duas vias, p < 0,05). No Dia 2 a injeção repetida de etanol provocou reduzido prejuízo motor nos grupos tratados com etanol+veículo, sugerindo tolerância. A injeção sistêmica de 0,3 e 0,6 mg/kg de NTX impediu o desenvolvimento de tolerância, efeito que foi revertido pela co-administração de morfina. A injeção intra-accumbens de NTX na porção core (dose de 20 µg) e na porção shell (doses de 10 e 20 µg) bloqueou a tolerância ao etanol. A injeção de 4 µg de NLZ nas porções core ou shell bloqueou a tolerância ao etanol. A injeção de 5 µg de BNI na porção core provocou redução do prejuízo motor nos animais tratados com BNI+salina. As injeções de BNI na porção shell e de NTD nas porções core e shell não afetaram a tolerância ao álcool. Os resultados sugerem que o sistema opióide presente no núcleo accumbens influencia positivamente o desenvolvimento de tolerância rápida à incoordenação motora provocada por etanol. Além disso, sugerem que o receptor µ- esteja principalmente envolvido no bloqueio da tolerância pela naltrexona. O efeito diferenciado observado pela injeção da BNI pode dever-se à localização pré-sináptica do receptor k-opióide no núcleo accumbens.Florianópolis, SCMorato, Gina StruffaldiUniversidade Federal de Santa CatarinaVaraschin, Rafael Koerich2013-07-16T01:53:41Z2013-07-16T01:53:41Z20052005info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisviii, [71] f.| il., tabs., grafs.application/pdf222411http://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/102776porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-08-27T20:08:25Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/102776Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-08-27T20:08:25Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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