Associação entre tórus mandibular e presença de bruxismo: estudo de caso-controle
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94627 |
Resumo: | Tese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2010. |
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Associação entre tórus mandibular e presença de bruxismo: estudo de caso-controleOdontologiaBruxismoAnsiedadeHiperostoseTese (doutorado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Odontologia, Florianópolis, 2010.Tórus são alterações ósseas de desenvolvimento benignas, bem definidas, de crescimento lento, muitas vezes, despercebidas pelos pacientes e também pelos cirurgiõesdentistas. Geralmente não têm implicações clínicas, porém, em alguns casos necessitam ser removidos cirurgicamente, pois podem atrapalhar a fala, a intubação cirúrgica ou a instalação de próteses. Podem ser palatinos, situando-se na rafe mediana ou mandibulares. Os tórus mandibulares localizam-se próximos aos pré-molares inferiores, podendo ser uni ou bilaterais. A etiologia do tórus mandibular ainda não está totalmente esclarecida. Recentemente, alguns trabalhos sugeriram uma relação com disfunção temporomandibular (DTM) e bruxismo, mas não conseguiram comprovar efetivamente esta relação. Deste modo, o objetivo principal deste trabalho foi avaliar a associação entre a presença de tórus mandibular e o seu tamanho com a presença de bruxismo e outras variáveis associadas à atividade parafuncional (ansiedade, facetas de desgaste, autopercepção do bruxismo, percepção dos familiares, dor de cabeça e/ou cansaço muscular). Esta pesquisa consistiu de um estudo de caso-controle. Os sujeitos incluídos na amostra foram examinados, entrevistados e responderam a um questionário de ansiedade. Posteriormente, foram divididos em 2 grupos pareados em relação à idade e ao sexo, o grupo caso foi formado por 100 indivíduos com tórus mandibular e o grupo controle formado por 100 indivíduos sem tórus mandibular. Cada grupo foi formado de 33 pacientes do sexo masculino e 67 pacientes do sexo feminino, com idade entre 20 e 62 anos (idade média 41 e mediana 23 anos). Os resultados mostraram que indivíduos com bruxismo têm 4 vezes mais possibilidade de apresentarem tórus do que indivíduos sem bruxismo. A presença de facetas de desgaste aumenta o risco de o sujeito apresentar tórus mandibular para 20 vezes, mostrando forte associação desse sinal clínico com a presença do desfecho. Os resultados mostram ainda que apenas as variáveis bruxismo e facetas de desgaste apresentaram correlações relativamente fortes com o tamanho do tórus. As correlações foram positivas, indicando uma tendência importante de quanto maior o grau de bruxismo apresentado, maior o tamanho do tórus.Tori are benign well-defined alterations in bone development whose growth is slow and often go unnoticed by patients as well as by surgeon-dentists. In general, there is no clinical implication involved, but some cases require surgical removal as torus can impair speech, intubation and prosthesis placement. Torus can be palatine, located at the median raphe, or mandibular. Mandibular tori can be uni- or bilateral and are located next to the lower premolars. Its aetiology has not yet been fully elucidated, but some recent studies suggested a relationship with both temporomandibular dysfunction (TMD) and bruxism despite the lack of effective evidence. Therefore, the main objective of the present study was to evaluate the possible association between mandibular tori and presence of bruxism as well as other variables related to parafunctional activity (anxiety, wear facets, selfperception and family members# perception of bruxism, headache and/or muscle fatigue). This is a case-control study in which the subjects were examined and interviewed, including an anxiety questionnaire completed by them, before being assigned to the sample. Next, the subjects were divided into 2 paired groups according to age and gender. The case group consisted of 100 individuals with mandibular torus, whereas control group had 100 individuals without such a condition. Each group was formed by 33 men and 67 women with ages ranging from 20 and 62 years old (mean age of 41 years; median age of 23 years). The results showed that individuals with bruxism are 4 times more likely to have torus compared to individuals without it. The presence of wear facets increases the risk of mandibular torus by 20 times, indicating strong association of this clinical sign with bruxism. The results also showed that only the variables bruxism and wear facets have relatively strong correlations with torus size. Such correlations were positive, thus indicating that the higher the degree of bruxism the bigger the torus; and the presence of wear facets is also associated with increased size of the torus.Vieira, Ricardo de SousaUniversidade Federal de Santa CatarinaCanto, Graziela de Luca2012-10-25T13:44:51Z2012-10-25T13:44:51Z2012-10-25T13:44:51Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesis146 p.| il., grafs., tabs.application/pdf282611http://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/94627porreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2013-05-05T02:26:49Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/94627Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732013-05-05T02:26:49Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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