Impacto dos bloqueios atmosféricos no Oceano Atlântico Sul Sudoeste
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFSC |
Texto Completo: | https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192090 |
Resumo: | TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. Oceanografia |
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Impacto dos bloqueios atmosféricos no Oceano Atlântico Sul SudoesteEventos extremos. Interação oceano-atmosfera. Ondas de calor marinhas. Bloqueios atmosféricos.TCC(graduação) - Universidade Federal de Santa Catarina. Centro de Ciências Físicas e Matemáticas. OceanografiaAs mudanças climáticas podem afetar substancialmente o planeta, especialmente quando se tratam de eventos extremos, tendo um impacto ainda mais significativo nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento. Nos anos de 2015 e 2016 verificaram-se ondas de calor marinhas (OCMs) em cerca de um quarto da superfície oceânica. OCM é um evento de duração de 5 ou mais dias no qual a temperatura superficial do mar (TSM) fica acima do 90° percentil. Inúmeros autores estão pesquisando sobre o aumento na frequência, duração e intensidade das OCMs. A onda de calor marinha (OCM) que ocorreu no Mar da Tasmânia em 2015/16 foi a maior já registrada, durou 251 dias e apresentou os seguintes impactos: alta mortalidade de abalones, ostras e salmão, com o subsequente impacto no mercado de frutos do mar da região. As OCMs podem estar associadas aos bloqueios atmosféricos, que representam a condição meteorológica na qual um sistema de alta pressão estacionário bloqueia o fluxo climatológico de oeste nas latitudes médias. Estudos conduzidos no Hemisfério Norte mostraram que estes bloqueios causam extremos de temperatura. No Hemisfério Sul, porém, são escassos os estudos sobre essa relação. Diante do exposto, este trabalho tem como objetivo determinar os eventos de OCMs no Atlântico Sul Sudoeste e relacioná-los aos bloqueios atmosféricos que ocorreram na América do Sul. Para o cálculo das OCMs foram selecionados o conjunto de dados globais de TSM diários (OISST-NOAA) para o período de 1982-2016. A sincronicidade entre bloqueios atmosféricos na América do Sul e OCMs no Atlântico Sul foi calculada. E baseado nisto, dois pontos foram selecionados para determinar a frequência, duração e intensidade da OCMs: Ponto 1 em 33°S e 51,5°O e Ponto 2 em 33°S e 30°O. Como resultado, foi possível identificar mais de 80 OCMs, com duração média de 11 dias e intensidades máximas médias de 0,94°C no Ponto 1 e de 0,65°C no Ponto 2. Além disto, foi observado um padrão de aumento na frequência, duração e intensidade das OCMs em ambos os pontos, corroborando com inúmeros estudos sobre eventos extremos. A sincronicidade dos eventos de OCMs e bloqueios atmosféricos variaram de 10 a 50%, apresentando um padrão decrescente com o distanciamento da costa. Isto leva à conclusão de que estes fenômenos ocorrem no Hemisfério Sul, assim como verificado em outros estudos realizados para o Hemisfério Norte.ABSTRACT Climate change can substantially affect the planet, especially when it comes to extreme events, and has an even more significant impact on developing and underdeveloped countries. In 2015 and 2016, marine heatwaves (MHWs) occurred over a quarter of the ocean surface. MHW is an event of sea surface temperatures (SST) above the 90th percentile that lasts for 5 or more days. Several studies show that there has been an increase in frequency, duration and intensity of MHWs. The 2015/16 MHW event in the Tasman Sea was the largest ever recorded, lasting 251 days. This event caused high mortality of abalones, oysters and salmon, impacting the regional seafood market. MHWs can be associated with atmospheric blocking, which represent the meteorological condition in which a stationary high pressure system blocks the western climatological flux in the mid-latitudes. Studies conducted in the Northern Hemisphere have shown that these atmospheric blockings can cause extremes of temperature. However, in the Southern Hemisphere, there are no studies linking blocking and MHW. Thus, this study aims to determine the MHW events in the Southwest Atlantic Ocean and to relate them to the atmospheric blocking that occurred in the same location. Global daily SST dataset (OISST-NOAA) were used to calculate the MHWs for the period of 1982-2016. The sincronicity between South American atmospheric blocking and MHWs were calculated, and based on that, two points were selected to determine frequency, duration and intensity of the MHWs: Point 1 at 33°S and 51.5°W and Point 2 at 33°S and 30°W. As a result, it was possible to identify more than 80 MHW events, with an average duration of 11 days and mean maximum intensities of 0.94°C in Point 1 and 0.65°C in Point 2. In addition, there has been an increase in frequency, duration and intensity in both points, corroborating several studies on extreme events. The synchronicity of the events of MHWs and atmospheric blocking varied from 10 to 50%, decreasing as the distance from the coast increases. We conclude that these phenomena occur in the Southern Hemisphere, as discussed in other studies for the Northern Hemisphere.Florianópolis, SCRodrigues, Regina RodriguesUniversidade Federal de Santa CatarinaCosta, Natasha Victoria2018-12-07T15:17:31Z2018-12-07T15:17:31Z2018-11-21info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis42 f.application/pdfhttps://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/192090Open Accessinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFSCinstname:Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)instacron:UFSC2018-12-07T15:17:31Zoai:repositorio.ufsc.br:123456789/192090Repositório InstitucionalPUBhttp://150.162.242.35/oai/requestopendoar:23732018-12-07T15:17:31Repositório Institucional da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC)false |
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